letra de ponteiros coagulados - tk & pilha
[letra de “ponteiros coagulados”]
[intro: tk]
aaah
[verso 1: tk]
coberto de sangue por cima da minha carne
colados ao meus ossos, mancos falta cálcio
sinto as paredes a falar, há bichos dentro delas
os ácidos não batem mais do que as telenovelas
preso por cordões invisíveis na [?] como um [?]
pálpebras p’ra cima sem controlo
todos os impulsos ‘tão [?] no meu fôlego
espezinham a razão da manipulação do ouro
da apropriação do outro, ‘tá tudo a quinar
entra a droga e o jogo, e o que vier do ecrã
o biológico é cagares, e p’ra isso comer bem
é normal, a necessidade de uma queca, o que é que tem?
ficares a remoer, ganharеs uma enxaqueca
muito venеno no corpo, mulheres parecem bonecas
homens menstruados a dar à luz e a apagá-la
vivemos durante o dia num escuro que não se cala
onde os [?] ganham, os demónios já não assombram
usam maquilhagem, marketing e tecnologia de ponta
putos apontam com a cabeça, a natureza não ‘tá lá
têm muito mais certezas e não sabem o que é errar
[bridge: tk]
[?]
[?]
sem ver o velho como o mestrado na vida
o que o monstro faz é só por falta de carinho
coberto de sangue por cima da carne a chorar sozinho
[scratch: pilha]
[verso 2: tk]
quando vem algo, alguém
a postura volta a apostar na tour
o voyeur quer-te ver à espanhola
as mãos tocam, o intrumento sua com postura
perde-se pele como a cobra que bebe o sangue que jorra
veias ficam roxas, cara pálida de quem vê caras pálidas a queimar, até rochas
com fogo químico que não se apaga nem com água
nem com botas
o olho tá com um cisto apocalíptico
quando fecho, incomoda
vermelho, arranhado de tudo o que não volta
extinto e enterrado
temos resquícios do passado, coberto de sangue derramado
pela história que não rezam os fracos
ossos, fundação
templos, a carne
fui arrancada deles como uma namorada p’los cabelos
[bridge: tk]
([?])
[verso 3: tk]
nos nossos dias, vê-se tudo se quisermos
a cena é não querermos
poços aguardam desejos que foram criados no inferno
para nos queimarmos
foi-se a pele, foi-se a carne
ficam os ossos a andar e com um chip incorporado
com um chicote digital a derramar o sangue de quem os renunciar
[outro: tk]
yo, vejo os monstros a chorar
aah!
[scratch: pilha]
letras aleatórias
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