
letra de a voz dos ancestrais - thiago thiago de mello
tempo virou
vento varreu a capoeira
na capivara caipora
se enfeitou
perto da pirambeira
a tucandeira
curumim, leso, se encantou
por feiticeira
o kadiwéu
pediu ao céu a noite inteira
e a yara a ariramba
festejou
o bote da besta-fera
caranguejeira
o matim, teso, assobiou
rasga madeira
ninguém viu pra onde foi cunhatã-ãn
que nadou no remoinho, pelejou a luta vã
e coitado do maninho com o seu muiraquitã
o uirapuru
adormeceu a passarada
a pirarara
perseguiu pirarucu
conta a curuminzada
e a cabocada
borzeguim, um suburucu
chora a queimada
cunhatã sumiu na beira do rio
foi o bicho que a levou pro fundo do mundo sombrio
cá lá embaixo, calafrio, calabouço do brasil
porantim sagrado
remo encantado
bíblia mágica do clã
o tuxaua sateré-maué
ouvia voz do índio deus tupã
surucucu
surrupiou a morte e o dia
a jararaca na magia
do urubu
tomou choque da enguia
carcaça fria
foi o fim dos munduruku
da cotovia
cunhatã boiou na pele do rio
foi o branco que a levou pro fundo do mundo sombrio
mais um índio lamentou a descoberta do brasil
porantim sagrado
remo de tupana
bíblia mágica de mil sinais
o tuxaua tupinambarana
traz de volta a voz dos ancestrais
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