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letra de korengal - teagacê

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4 dias acordado, jogando minhas linhas na cara do caos
dirijo enquanto ela cochila e reclama da vida no banco de trás
eu bolo um, eles me olham cochicham e fazem essas caras de mal
histórias reais, falo sobre o que a gente faz, nada mais

sei quem me quer numa redoma ,meu sangue nas ruas dessa capital
dizem que eu vou ficar rico mas o mundo mente igualzinho a meu pai
cê sabe do que cê fez então que cê engula essa rima sem sal
histórias reais, ch0r-i por quase um mês, nada mais

demônio da máquina de costura, escrevo onde os corações se jogam
rasguei essa era com linhas duras, joguei nas vielas que meus sons lotam
nos piores dias compus com ira, me fala que o tempo não te sufoca
cês criaram ídolos de mentira, nos campos de guerra natureza morta

sei quem me quer desse lado, e na troca de tiro quem é meu rival
9 nas ruas de terra, com a nove na cinta guerreiro sagaz
enchi o rap br com frases de efeito colateral
histórias reais, vence quem corre atrás, nada mais

é que tudo p-ssa, aguentei calado, meu mano são mãos de metralhadora
nas noites em claro compus pecado segurando as mãos de nossa senhora
das ruas de barro, camisa dez, vim da literatura marginal
meus irmãos com a peça na cintura, onde os morros uivam como em korengal

lembro no mês de agosto, era casa, trabalho, trabalho hospital
brigando no trampo, meu filho doente, os dias são todos iguais
eu parei de fumar por tua causa, am-ssei o maço e joguei no sinal
histórias reais, faria de novo pai, nada mais

e ainda lembro do gosto, comi depressão devolvi em bauhaus
lembro quando esse canivete excursionava meus pontos vitais
comi o pão do diabo, esses caras tentaram escrever igual
histórias reais, ch0r-i por quase um mês, nada mais

saiba que fiz esse flow comendo o rancor amarrado no cais
cê não entende o suor de um 32 frio coçando a servical
e já fazem dezoito anos que aguento a farsa que ta do teu lado
histórias reais, falo sobre o que a gente faz, nada mais

demônio da máquina de costura, escrevo onde os corações se jogam
rasguei essa era com linhas duras, joguei nas vielas que meus sons lotam
nos piores dias compus com ira, me fala que o tempo não te sufoca
cês criaram ídolos de mentira, nos campos de guerra natureza morta

é que tudo p-ssa, aguentei calado, meu mano são mãos de metralhadora
nas noites em claro compus pecado segurando as mãos de nossa senhora
das ruas de barro, camisa dez, vim da literatura marginal
meus irmãos com a peça na cintura, onde os morros uivam como em korengal

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