letra de morte - syro (prt)
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tu vais ser a minha morte
hoje entrego-me à sorte
triste o dia em que me vi partir
num barco que afunda o que resta de mim
desata-me o nó da garganta
no colo eu insisto em me enforcar
a caminho da guilhotina
vejo meu pensamento a rolar
ai, que eu já não sei onde é que eu
me esqueci de mim
dás-me a mão e tiras-me, sim
a vida que eu guardei p’ra ti
tu vais ser a minha mortе
hoje entrego-mе à sorte
triste o dia em que me vi partir
num barco que afunda o que resta…
se a morte me bate à porta, ei
reconheço o teu perfume que deixas no ar
estranhamente me conforta
saber o teu beijo visita só p’ra me levar
tu vais ser a minha morte
hoje entrego-me à sorte
triste o dia em que me vi partir
num barco que afunda o que resta de mim
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