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letra de salvação - sujeito - mcnk

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acham que eu quero ou espero a salvação?
não não, não vou viver num caixão
eu tenho a minha fé só não sei onde é que está
eu não sei, eu não sei onde é que está

quero deixar-me dos ses, tentar viver sem mas
parar de me limitar em cada um dos poemas
acham que me conhecem mas não sabem nada
sou o sol que ilumina e surpreende a madrugada
transparente é o sentimento que ecoa nestes versos
amor e ódio dispersos tornam-nos tão controversos
queria parar o tempo, deixar-me de lamentos
por tudo em alinhamento, organizar os pensamentos
as desilusões da vida, tendem a que eu me feche
no meu quarto no meu mundo, sem pensar no desleixe
tou-me a afogar em vícios, momentos são propícios
para o esquecimento, ser um dos benefícios
sou eu contra o mundo e o mundo é contra mim
já tou habituado a ser tratado assim
poesia sempre foi um suspiro do meu ser
mais um dia, mais eu fumo, mais inspiro o prazer
há quem queira esquecer, eu faço por viver
seja hoje ou amanhã algum dia hei-de morrer
os versos da minha mente são fáceis de citar
gritos de silêncio nesta alma a murmurar
as paredes do meu quarto já não querem mais segredos
querem desabitar o ódio que vive nos meus medos
pensamentos flutuantes tem-me feito levitar
onde é que eu vou chegar, onde é que eu vou parar?
onde é que eu vou chegar?
onde é que eu vou parar?
eu só quero voar

acham que eu quero ou espero a salvação?
não não, não vou viver num caixão
eu tenho a minha fé só não sei onde é que está
eu não sei, eu não sei onde é que está x2

quando um gajo repara e pensa nos seus lamentos
o que pareciam minutos afinal eram momentos
não me sinto bem aqui, nem me senti bem ali
o que é que eu fiz ali? o que é que eu faço aqui?
só estou bem onde não estou e só quero o que não tenho
e sei que o problema é sempre a falta de empenho
são tantas ambições e tão poucas opções
num mundo sem destino mas com tantas direções
no principio era tão fácil, o tempo não me dizia nada
agora com a idade apaixonei-me pela madrugada
e sinto o frio, a trespassar o carapuço
com palavras por dizer no arrepio de um soluço
já nem sei o que é real, deverei chegar ao fim?
a sociedade diz-me o que sou eu não me acredito enfim
à conquista deste mundo com palavras e respeito
julgado por ser humano neste mundo de homens feitos

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