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letra de sala de espelhos - subsistência

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(mab)

não me impeça de sonhar, ohhh
não me impeça de andar, ohhh
juro que acordarei
até mesmo antes que eu vá
juro que acordarei
até mesmo antes que eu vá

foco no trabalho, caralho, metabolismo sanguíneo
-ss-ssino, responsa vem vindo
junto ao cansaço, descaso, me afogo no raso, esqueço de fato o p-ssado
dinheiro vem alto, centavo dourado, indago, propago
lirico vago, mago macabro, sangue gelado, porra

milimetricamente psicografei os meus traços, cortei alguns laços, me livrei dos falsos, os pirata de farda já tão na neurose querendo moeda argentina no bolso
de onde eu venho é olho no topo, bagulho é loko, na sombra do fundo do poço é soro no coro de ouro do toro de fogo
morto em desgosto, vacilo no jogo é osso, por isso que os fraco já perde o pescoço
no posto pros monstro de espírito fosco, tosco, o morro é matadouro

governo estrangula o povo no imposto, escroto é quem pensa que sabe de tudo
cálculo lucro absurdo, induzo veneno no pulso, avulso, fajuto, maluco astuto acendendo charuto
sossego meu caro, aconchego meus sonhos em meio a demônios, componho, imponho conforto profundo
-ssumo meu turno noturno, eu sumo e não durmo
apenas saboto o trono em pleno outono, vivo sem sono
eu quero o mais alto da vida e nessa corrida honro minha conduta

palavras me acalmam me dão aconchego
aderi teu conselho certeiro
na sala de espelho
nada é impossível pra quem ta na luta meu truta…

(refrão – mab x percio mc)

não me impeça de sonhar, ohhh
não me impeça de andar, ohhh
juro que acordarei
até mesmo antes que eu vá
juro que acordarei
até mesmo antes que eu vá (x2)

(flipe)

pragmático, estético
equilíbrio prático no rap
eficiência nas rimas, fácil dizer?
quero ver por responsa no lápis
traço verídico, encabulado eu sigo
são 17 mil motivos pra isso
espelhos refletem o meu estado
já na displicência, nós somos a diferença
existência eu quero mostrar, resistência pra complicar
com própria essência minha fé foi além, meu esforço também
limites rompidos é a meta do subsistência!
(hãn)
segue sem falha, perdemos a batalha
mas estamos vivos na guerra
minha artéria vibra conforme a platéia
desperta doutrina, resolvo dilemas numa estrada coberta de névoa
domínio da parte interna
em dilúvio reveja suas peças
mas não se entrega mano
traz cor pra essas vidas que habitam no escuro profundo
utopia que cega, correntes que prendem mentes nessa selva deserta!
o rap virou meu manto
eu canto e espanto demônios
componho com a mente no céu
e meu inferno são sonhos insanos
avisa que cada lágrima escorrida será uma marca meritada de outra meta atingida
debilitado eu fui, apostei minhas fichas na vida
voltarei mais forte que ontem e dizer que a missão foi c-mprida

(refrão – mab x percio mc)

(percio mc)

e pode me chamar de louco porque, eu converso ca consciência
se essência não existisse não era subsistência
criatividade em idéias, não releve transparência
vamo até aparecer no programa “rimanessência”

faz favor não me pergunte porque hoje eu sou -ssim
quantos não eu vou ouvir pra um dia ouvir um sim?
é embaçado o corre negoooo, pique a fuga de alcatraz
se pá eu p-sso veneno, mas não vou ficar pra trás, porque?!

ando calmo demais
pensativo demais
sem lembranças de ontem, imagina de dias atrás
ando calmo demais
pensativo demais
sem lembranças de ontem, imagina de dias atrás…

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