letra de marés vivas - sitah faya x spock
[refrão: sitah faya]
eu nasci para fugir do evidente
e é eterno o que trago dentro
isto é de mim para toda a gente
nem toda a gente me conhece
de perto
internamente
só eu me conheço
só eu me apareço
só eu me pareço comigo
só que aqui eu converso contigo
nem precisas de ser meu amigo
[verso 1: erre k]
ele é um jovem sonhador
um homem lutador
uns sobem por favor
ele é dos que correm por amor
uns fogem por pavor
mas ele trabalha
duro — é dos que sofrem no calor
até que sonhos notem o valor
toquem no tambor
mas até lá
ele sabe o quanto custa
lida com a injustiça
pra que a vida se vá tornando justa
e quando se busca, acha
a não ser que a rotina faça
com que a vontade se desfaça
e se disfarce, no que entretanto muda
mas este plano nunca
ele foge à morte lenta
à gente que só se venda
ele é quem a sua sorte tenta
a cada bloco letra a letra
enquanto dorme, pensa
como o homem vende o produto
sem que o seu suor se venda (quem diria?!)
há quem tente minimizar
pisar, vir e criticar
intimidar, de ar cínico e sim
simplificar, assim
só simular e assimilar
enfim ficar, tocar em si
e se posso divagar
então porquê focar em mim?
ups!
acho que vos confundi
(isto é, ele a tentar com que o sonho
não lhe tenha posto um fim)
concluí
que no fundo, contudo fui eu que o consumi
há quem me chame vida
mas sou arte pra quem eu construí
um monstro vi
quando o inovei
quando o eduquei
tem ido bem
ele é o foco de onde este brilho vem
tive cem
sem motivo
nem garra
e nem que fique sem fala
não dou alma
a quem não me decifre bem
[refrão: sitah faya]
eu nasci para fugir do evidente
e é eterno o que trago dentro
isto é de mim para toda a gente
nem toda a gente me conhece
de perto
internamente
só eu me conheço
só eu me apareço
só eu me pareço comigo
só que aqui eu converso contigo
nem precisas de ser meu amigo
[verso 2: sitah faya]
se eu pudesse escreveria em todo o lado
o meu bocado pode ser o teu bocado
porque um e um são sempre um
e somos um entrelaçados
se me lesses nas paredes, salvarias
os teus traços
dou-te a ouvir o que penso
e tenho o tempo contado
às vezes até me esqueço
que somos cronometrados
e vestes uns quantos fatos
eu falo de uns quantos factos
vou vestir-me em desabafos
não caibo nos teus sapatos
só me levam os meus passos
foi assim que ganhei calos
e a cura para os meus males
é não ouvir cantar galos
porque mesmo sem teres tempo
vens sempre para reagir
afinal estiveste atento
enquanto tinhas que ir
vê-me a ser só um momento
pr-nto para te distrair
um momento é muito tempo
para quem souber ouvir
isto é imperecível
isto faz parte de mim
isso é indiscutível
mas nunca chegou para ti
eu ainda estou aqui
porque sei que aí não estou
nunca avistei o meu fim
quando esta voz arranhou
também passo meio-dia
ou dia e meio a trabalhar
verso em espaço
além dos prazos
há palavras para soltar
tu nunca viste saída?
qual é a tua alegria
ao passar por esta vida
sem ficar em harmonia
com o que te identificas?
pausa nessa correria
em que sempre te evitas
e fintas a energia
o tempo não é verdade
nem a tua idade o é
porque foste inventado
e apagaram a tua fé
se é curta essa passagem
e a paisagem é bonita
prefiro deixar mensagem
vocalizar esta tinta
acredita!
vem cá acima
respira, relativiza
era quadrada a caixinha
é preciso haver magia
energia para parti-la
viver uma vida digna de nascer
vida digna de nascer
[refrão: sitah faya]
eu nasci para fugir do evidente
e é eterno o que trago dentro
isto é de mim para toda a gente
nem toda a gente me conhece
de perto
internamente
só eu me conheço
só eu me apareço
só eu me pareço comigo
só que aqui eu converso contigo
nem precisas de ser meu amigo
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