letra de odisséia - síntese, raillow, qualy & ogi
o walk talk toca, a mente dá voltas
aonde a m-ssa chega, a nossa lei é outra
foda, a m-ssa paga e o governo exporta
responsabilidade nas palavras é o certo por linhas tortas
e falaram, escreve agora! é na hora.
esquece agora é a hora, 3 minuto pro palco, a lunar rola
esquece ela, esquece eles, é o último show
a última chance, uns chapa responsa e umas maravilhosas
pensei na rua, na família, e nas notas
mata ou morre, garota. e o piloto era o corre da coca
plantaram revolta vão colher revolta
acordando nada bem e os pesadelos confortam
motivos militares, me ligaram no desespero
é pela américa latina, manipula e muda a rota
outras informações pra defender a europa
esquece tudo que você aprendeu na escola!
eu vejo sol pela fresta da barraca, e a chuva vai e volta
neurose louca, as farmácias de rua lotam
e eu vou mandar te entregar flores mortas
vamos morar no inferno que vive minha mente, que vive me perguntando se tu volta, nada bem, nada importa
ogi
as ruas são alta tensão e os menor estão tudo ali na contenção
e eu estou tipo um ancião, na maciota vem as notas na minha mão
no verso abuso pique intruso e me conduzo
carregando um berro de baixo da blusa
coloquei na track a rima que é tipo crack
de prima meu flow vicia e o vício te usa
porcos estão de olho nos meus business
as barbas de molho, sou um velho fitness
não sujo as mãos na lama tenho finesse
minha mente free jazz
elevo o nível mais de 10 mil pés
mostro o caminho em terra de míopes
depois eu vou curtir com as milfs
contemplando as belas obras que um dia eu fiz
qualy
primeiramente vivi o contrafluxo
síntese do impulso,
poesia pragmática
haikaiss, meu ser absoluto.
pelo poder de um texto enxuto, choro enxugo
rimas murro!
quem se deu ao luxo, seja bendito o fruto!
búzios nunca preveu, tarôs nunca serviram
eu sempre botei pilha, música que comove meu olhos brilham
por mais um show redondo,
menos rima quadrada,
eu faço parte da história, é o triângulo dam-ssaclan.
é o bixo
saí do trampo fixo
const-tui família
amigos eu botei nos eixos .
recorremos a vista nossa ordem de despejo
que meus manos sejam, tudo que desejam
a causa, a consequência, boatos e rumores
expandir é um tiro no pé, mas limitar é um tiro no peito!
renovação fez parte, quem quer ser obsoleto?
então antes de opinar, amigo, pague o boleto!
neto / síntese
alien
come from além
to say amem
amém
ousado zen
quem?
p-ssa o mic pro neto enquanto cristo não vem
quero ver quem vai gargalhar
sério e sagrado, sem segredo
só mistério. gesto etéreo. gestação
sín-te-se
eis o feto, o papo é reto, jão!
dando ao povo o que eles querem
e tentando salvar meu mundo
pó e cana, pão e circo
na arquibancada eu não fico
foi mal… na arena!
tentando fazer frígido sentir
é o clarão de clareza e confusão
pureza em vão, não, jamais
sistema cão, finda a sina que traz a visão
age, então. ligeiro e eficaz, vão!
sutil e voraz pra sonhar destino
o louco-são franzino trouxe a paz num hino
e fé nessa ação
o papo é fino, elegante e rude
o jogo é feio, não ilude, fei
o tempo p-ssa é rei
sigo a senda, saga, só sabendo o que eu sei (nada)
um senso torto – peso morto
o ego cego faz aborto de você
seu deus cadê?
céloko…
por liberdade o peito berra
sigo chacoalhando a terra
o mundo é pouco
a vida é soco
o acaso erra, loko
é a odisséia
2016
crime idéia
é peia
sai da teia
o verso é novo a vida é velha
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