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letra de arco do cego ii - sequoia guzmán

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olhei para trás, vi bem mais do que queria ver
o telejornal mostrou-me o que está bem mais que mal, é menos mal
e por isso já não há mais regras e os nossos avós que as enterrem
já nada é igual, nada é igual

mostram-se os vilões mas há heróis, são os que querem mais
e para to mostrar fui aos caixões enterrados lá atrás
acreditas naquilo e no bispo mas jamais na fada –
já nada é igual, nada é igual

para crer há que se ver
e se eu quero e eu posso terei tudo o que é vosso
mas eles não vão deixar, dizem eles no altar

no entanto, eu vou pra’ além de mim
e se tenho o que é vosso / posso entrar
eles vão-se apagar

para crer há que se ver
e se eu quero e eu posso terei tudo o que é vosso
mas eles não vão deixar, dizem eles no altar

no entanto, eu vou pra’ além de mim
e se tenho o que é vosso / posso entrar
mas eles não vão deixar, dizem eles no altar

no entanto, eu vou pra’ além de mim e
se ao mudar eu pus-me a andar e dei-te algo no fim
ao mudar eu pus-me a andar e dei-te algo no fim

olha atrás, vê então
acreditavas em mim, mas eu menti em teu lugar
réplica, o dualismo que ficou
num pêndulo a escolher o que vem
mas o que vem já vinha
consome a meias meio bar, tráfico de conversas ideias
e eu repito

olha atrás, vê então
acreditavas em mim, mas eu menti em teu lugar
réplica, o dualismo que ficou
num pêndulo a escolher o que vem
mas o que vem já vinha
consome a meias meio bar, tráfico de conversas ideias

– asterisco

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