letra de gangorra - sara oddcast
[letra de “gangorra” de sara]
[verso]
eu prometo que existe bondade em mim
mas talvez seja necessário procurar
com cautela
[refrão]
sou como aquela gangorra
que eu brincava quando pequena
alternando extremidades
às vezes suspensa
balançada por um vento casual
uma garota inconstante
uma língua mutável
não estou dizendo que não seja verdade
eu tive que encontrar consolo em mim mesma
[verso]
estou cansada
de todos meus anseios sem recompensa
no fundo dos meus ossos
senti uma dor que lateja
preciso expulsar a turbulência em meu estômago
vomitar o amor e o desejo que habitam em mim
pois essas coisas arranham úlceras em minha garganta
e abrem caminho para fora de minha boca
meu amor é um ácido amargo
pesado com o odor da vergonha
eu conheci a solidão
e vou apenas cravar minhas unhas
mais fundo em sua carne
enquanto ela se contorce contra as minhas mãos
[ponte]
estou começando a pensar
que estar feliz e estar bem são a mesma coisa
e eu era apenas jovem demais para perceber isso até agora
a felicidade pode não ser o que eu pensava que era
mas ainda posso encontrar o que há de bom nela
estou começando a pensar
que estar feliz e estar bem são a mesma coisa
e eu era apenas jovem demais para perceber isso até agora
a felicidade pode não ser o que eu pensava que era
mas ainda posso encontrar o que há de bom nela
[verso]
uma vez matei uma planta
porque reguei demais
eu me preocupo que o amor seja violência
eu prometo que existe bondade em mim
mas talvez seja necessário procurar
com cautela
[refrão]
sou como aquela gangorra
que eu brincava quando pequena
alternando extremidades
às vezes suspensa
balançada por um vento casual
uma garota inconstante
uma língua mutável
não estou dizendo que não seja verdade
eu tive que encontrar consolo em mim mesma
[verso]
estou cansada
de todos meus anseios sem recompensa
no fundo dos meus ossos
senti uma dor que lateja
preciso expulsar a turbulência em meu estômago
vomitar o amor e o desejo que habitam em mim
pois essas coisas arranham úlceras em minha garganta
e abrem caminho para fora de minha boca
meu amor é um ácido amargo
pesado com o odor da vergonha
eu conheci a solidão
e vou apenas cravar minhas unhas
mais fundo em sua carne
enquanto ela se contorce contra as minhas mãos
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