letra de auto estima - são nunca
viro as costas pro destino, trilho meus objetivos pelo vento sou suspenso, sigo mais calado no silencio e deixo ele me levar, -ssim eu venço 2x
int-tulado no verso, gesticulado somente com símbolos, ritmos estruturados, tempo p-ssado que nos torna aliado, aliás de um futuro -ssombrado, simplificado, em um verso submerso resgatado, eu vivo na dimensão de um tempo rasgado, mas que tem salvação. pergunte para o patrão sua função, esperando reação, pilotando a máquina do time fazendo uma transição, e se p-ssar os anos surfando em cima da base vivi uma diversão, onde estamos num mundo de corrupção, vidas quebradas sigo a minha caminhada, escalo o everest somente com duas patas emprestadas, fofoqueiras viram mal faladas mudando meu trecho, meu p-ssado me condena nada deixo, bota cara a tapa vejo gente juntando seus queixos
de queixo caído observo o inimigo, vê que tamo de cabeça erguida ainda evoluindo, reagindo, reações, só provocações, depois vira o jogo e sai cantando os meus refrões, deixo isso pro momentos mai propício, quando aprender direito vira vício, início de um final, produzindo o instrumental, letra, beat, flows e versos abaixando sua moral, confissão de sei lá o que, eu ergo o ombro com os olhos para o céu eu nunca tombo, quando tudo ta um tédio, não acho o remédio, caindo um prédio e salvo mostrando o dedo médio, alimento a alma com calma sigo avante, tentando sempre ser o melhor que antes, despisto os problemas, risco da agenda pra olhar na escuridão sem essa venda
parado em frente ao nada, onde tudo me aguarda, a vida bate forte só que eu nunca baixo a guarda, eu to de cabeça em pé, do no jogo pra ganhar, lugar no banco nada eu quero é ser t-tular, eu tô atento, eu reconheço cada armadilha das trilhas do dia-a-dia vence quem se dedica, e dicas surgem de monte, mãos estendidas é raro, dedos apontando é mato e um monte que vai de embalo, enquanto isso eu vou esquecendo metade dos pensamentos, p-sso meu tempo a vida ta correndo e eu to aqui, a beira do precipício, um p-sso eu caio no abismo, entre sorrisos o que eu mais vejo é o cinismo, quanta coisa me rodeia o meu caminho é um só, é embaçado percorrer na garganta de um nó, entre estimas e estimativas fica uma certeza, o medo é o bobo da corte e faz virar nossa realeza
refrão
viro as costas pro destino, trilho meus objetivos pelo vento sou suspenso, sigo mais calado no silencio e deixo ele me levar, -ssim eu venço 2x
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