letra de sorte - russo 258
[verso 1]
tou na estrada, cos rapazes a assapar
que brincar até brincamos, não sabemos brincar
outra vez?
chavala nova, eu não repito é domina e joga ao lado
assim fácil, eu não complico
o que é que a team tem? fome
não há pra to todos, ninguém come
não vai faltar nada, nada, nada aponta aí
eu quero carros, casa, festas, tudo, tudo o que há pra mim
“vamos fazer uma pausa”
ah?
[verso 2]
esqueci o sono eu dei-lhe o corte que o sono é primo da morte
que além de ser parentes não acredito na sorte
não acredito no n0bre, na, amargo como a realeza
não tenho ouro é cobre, ya, mas sangue é azul de certеza
é daí que tipo cobras, topas? cobras cativam-te
elas apoiam-se com sobras е nas mas horas evitam-te
mas tass bem que agora, agora? agora é sempre a subir
pra essas serpentes sou águia de mim não podem fugir
(e com o álcool, com o fumo, co consumo fica tudo meio turvo e lá vou eu nas ondas fujo)
[verso 3]
então não venhas, se não é pra matar
que aqui matas ou morres que eu não tou pra brincar
então não venhas, se não estás preparado
que aqui não há segunda chance, boy tu fica calado
a sério não dês uma de esperto, burro
a querer beffar comigo
só porque artista morto, mudo é mais promovido
que se foda esse nino, com a moral encapada
que nas redes é santo, mas bate na namorada
então não venhas falar sobre o respeito às mulheres
vida só é uma puta por não te dar o que queres
a sério
eu não ‘tou pra aturar isto
chavala nova eu não repito
todo o instante é de trabalho
mas pro vezes eu encalho
e com o álcool, com o fumo fica tudo meio turvo
e lã vou eu nas ondas fujo
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