letra de fogo do meu sangue - ruca
[verso 1]
alguma vez tu viveste sobre um código?
não falo de um logótipo, falo de um propósito
os altos e baixos fazem um percurso sólido
atrás de uma miragem não morro em deserto inóspito
no caminho tive o diabo como amigo
os anjos caídos, santos não andam comigo
porque medos não me encolhem, escolhem-me como abrigo
escrituras são sagradas como testamento antigo
o ouro que eu carrego por vezes está no prego
não me vergo ao que reluz e o que vem de deus não nego
eu pratico o que prego orientado como um cego
o meu ego não existe, quando fecho os olhos enxergo
enquanto venço penso, tou no caminho certo
não me convenço compenso sendo leal no trajeto
os contratempos do destino mantêm-me desperto
corro atrás do sonho ainda q a meta esteja a um metro
a má fé com que agem faz-me pensar na vantagem
na poeira assente depois da brusca derrapagem
não há destroços, está intacta a fuselagem
porque nos nossos vôos rasos pilotamos com coragem
de sol a sol o meu trabalho dará frutos
ninguém me trouxe ao colo isto é magia sem truques
eu sou parte do grupo mas vê-me como um todo
porque perder mas jogar bem já me serve de consolo
[refrão]
fogo do meu sangue origem mão criminosa
quando o passo é grande eu faço pontes em prosa
a rua é perigosa, não há lei que mande
vale a pena deixar sangue nos espinhos pela rosa?
[verso 2]
instinto de leão, é a lei da natureza
que os fracassos do pai te sirvam como lição
não há abutres à volta da cria indefesa
o pai tem que trabalhar filha mais uma missão
o perigo da chama acesa vais de predador a presa
estou a crucificar-me como cristo na salvação
um momento leva uma vida de arrependimento
nenhum problema é rei no trono em que me sento
enquanto o sol bate na cara e sinto nas costas vento
penso que tenho sido grato, há poucas coisas que eu lamento
lágrimas limpam as ruas das minhas trevas
chuvas fazem falta trazem abundância à terra
abdico da vida que tenho por aquela que me espera
quem mais suar no treino vai sangrar menos na guerra
que nada nos aconteça, minha armadura é seda
havemos de voltar a ver a lua em armação de pêra
porque enquanto subo uma escada aprendo como descê-la
a manta que me aquece o diabo não vai tecê-la
pequenos passos conduzem-me a um sonho grande
e se as feridas não fecharem cobrimos com flores o sangue
por vezes o fundo do poço não chega para me esconder
e esse caderno vazio não chega para eu escrever
[refrão]
fogo do meu sangue origem mão criminosa
quando o passo é grande eu faço pontes em prosa
a rua é perigosa, não há lei que mande
vale a pena deixar sangue nos espinhos pela rosa?
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