letra de fado das barracas - rouxinol faduncho
ei picadinho ó gajada
tenho o carro no parque
e o porta-bagagens cheio de congelados
de lulas
uma história vou contar
é de rir e de chorar
uma aventura que passei
estava eu tão descansado
nas barracas instalado
quando me descontrolei
foi num dia de agosto
trabalhava de bom gosto
quando tudo aconteceu
conheci uma garina
mas se era coisa fina
e lá me convenceu
larguei o meu trabalho
mandei tudo p’ró caraças
queria fórróbódó
segurei-a pela mão
e já cheio de tensão
mas tive de ir fazer cóco
mas depois de obrar
a ela fui-me juntar
era hoje ou nunca mais
fomos até junto ao mar
deu-me vontade de cagar
à la vida de casais
eu já estava ansioso
parecia um cão cioso
só faltava 1,2,3
a vontade era loucura
mas foi sol de pouca dura
tive de ir cagar outra vez
depois fomos p’rás barracas
meus joelhos eram matracas
não saio nem pelo boda
e lá começou a briga
deu-me a volta á barriga
caguei a barraca toda
ela toda chateada
derreteu-me à bofatada
e saiu de lá a correr
arranja outra parceira
o teu mal é caganeira
há-des cagar até morrer
a moral deste fado
deste homem mal parado
e ficas já avisado (quebra)
antes de ires lá tu…
põe uma rolha no cu
e ficas mais descansado
ai antes de ires lá tu…
põe uma rolha no cu
e ficas mais descansado
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