letra de aos olhos da gente - rogério melo
o rumo que dei aos olhos se ergueu no lombo do cerro
e a moldura do meu pago se ajeitou no horizonte
com paixões de tres ontonte voltei beber na querência.
porque a sede das ausências não se mata em outras fontes
o canto da siriema contraponteava o silêncio,
e as patas do meu confiança pisavam plumas no chão
do freio a velha canção duetava com as esporas,
estrelas frias de auroras que o céu montou num clarão
ao sul as garças voltavam pra querencia do açude,
de sobrelombo nas nuvens que pastavam na campina,
qual uma tropa teatina que se soltou do infinito
e esse rodeio bonito povou de alma e retina
uma casinha modesta me cuidava lá de baixo,
esperançando um aceno pra silhueta na janela
talvez alguma donzela com paixões a florescer
buscando ao entardecer um sonho além da cancela
o sol que aquece os andantes gastava as ultimas brasas,
mesclando sombra e clarão nas dobras das invernadas,
nesta hora abençoada que traz grilos pras taperas
e a lua china gaudéria pra cirandar nas aguadas
quanta coisa nos revela uma paisagem de estrada
se o coração sabe ver e a alma sabe escutar,
qualquer lugar é lugar para as mãos da natureza
derramarem sua beleza e nos prender pelo olhar
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