letra de canto ao pastoreio - robledo martins
boleio a perna num verso…
do verso faço uma prece…
a inspiração transparece
num simbronaço de luz
que este negrinho traduz
a devoção da minha raça,
que vive pedindo graças,
como a um segundo jesus…
e, como tantos, pedi
e também fui atendido,
achei os sonhos perdidos,
de adelgaçados anseios…
e, agora que sento arreios,
no lombo desses rosilhos,
é graças a ti que encilho,
negrinho do pastoreio…!
escreves por linhas tortas,
de forma certa e parelha…
e segue trocando orelhas
com tantos santos sangrudos…
canonizados, fachudos
no pedestal das igrejas,
mas tu tens campo e carqueja
e o rio grande acima de tudo…!
te quarteou outro moreno,
entre o tempo e a distância,
também cioulo de estância,
mesma alma em transparência…
mesma cor na descendência
e o mesmo gosto por potros,
encarnados um no outro
pra sinuelar a querência…
vos agradeço, parceiros,
por esta graça alcançada,
me deste céu e estradas,
e rumos a percorrer…
pingos de lida e lazer,
meus troféus de casco e crina,
o bem maior da campina
que um gaucho pode ter!
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