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letra de véus - risko

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[letra de “véus” ft. pp]

[verso 1: risko]
com desgosto digo que hoje-em-dia
vivemos num mundo com artigos falsos em papel ou na net
conflitos, consigo vê-los
todos nós os temos
e todos nós sustemos a respiração
p’ra não nos afogarmos neste mar de informação negativo
tragédias têm foco do noticiário abusivo
logo o povo fica com medo ou com receio
sem aceitar… enfim, é como quiseres chamar
crianças hoje-em-dia já não podem ir brincar
por isso ficam em casa porque os pais agora querem descansar
tiveram que acordar às cinco da manhã
para picar o ponto às oito
o alimento não vai sozinho para a mesa
e o preço do combustível só aumenta
juntamente com: a luz; com gás; água
podes anotar as contas portuguesas
desta forma, claro que é preciso descanso
por dar o corpo ao manifesto
enquanto a solução é dar um tablet à criança
p’ra que ela se distraia
e fique perdida num mundo virtual mais violento que o real
não recebem atenção então crescem com a carência
que se alimenta de um like
e tudo o que ela aprende são modas
sem valores, no meio dessas redes sociais
é importante todos saberem p’ra onde vais
com quem estás; o que fazes, o que comes
onde choras, onde dormes, o que bebes
onde fodes, o que lês e onde corres
qual o gosto?
tira shot, selfie no mural composto
um rosto que ele apresenta, escolhido ao pormenor
atrás da perfeição à vista…. narcisistas
eu só vejo é gente doente da vista
é incrível como é fácil ligar os pontos
a causa do problema vem sempre do mesmo lado
basta só pensares e vês que o problema
é da s-m-nte da tentativa de controlo do sistema do diabo
[scratch: dj urso pardrado]
controlo do sistema do diabo

[verso 2: pp]
antílopes e mamutes estão miúpes, mas porquê?
em miúdos, ficam mudos com os truques da tv
papam tuc’s com pirukas, nunca viram uma bd
mas depois de ver o goucha viram todos pra “pd”
vês o reino virar treino até serem uns robôs
dás um peido com mau cheiro lá no meio dos cocós
ficas leigo com paleio que te dão os teus avós
não entendes um “pintelho”, ninguém ouve a tua voz
só vives do ecrã, pudim flan e arroz-doce, viciado no “xamon”
sem xamã no calabouço
pensa ser o talismã do amanhã
mas enganou-se
depois vira um zé-ninguém, mais um tipo que matou-se
essa merda nem dá tosse, no teu bairro, és o boss
a ver filmes de motocross imaginando a lara croft
lava a cara seu irónico com gasóleo e um isqueiro
tu não és um tipo icónico, pataqueiro sem paradeiro
para ti que não te educas, só indicas estar
em défice, és um décimo hipotético do que finges numa selfie queres ser messi nessa espécie
mas não passas de um pilecas
falas muito, não me encantas, tu só cantas com rebecas
“boboselas” das novelas, mais um merdas que atropelo
tudo aquilo que aproximas, na verdade eu só repelo
não procuro o teu apelo, mantém antes a distância
que o meu estilo é do mais negro p’ra lidar com ignorância
és uma dolly que quer molly, a sonhar com hollywood
fuma uma e já vê póneis a pensar que a “life” é “good”
quer ser “god” quando o “dog” tem mais cérebro e atitude
depois sonham tanto acima sem pensar na altitude
dão c’os cornos nesta crosta onde eu tenho o pés assentes
as montanhas são pirâmides que eu ergui já noutros tempos
projectei com os outros deuses numa s-xta-feira treze
vives preso como um teso pelo preço que te vendes
[outro: risko]
e no final fica a batida e vai-se a vida num loop
e no final fica a batida e vai-se a vida num loop
e no final fica a batida e vai-se a vida num loope
no final fica a batida e vai-se a vida num loop
e no final fica a batida e vai-se a vida num loop

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