letra de vibranium - rap box
[letra de “vibranium”, por eloy polemico, nabil, nego max, dow raiz e zudizilla]
[intro]
this is downtown!
da-da-ra-ra-ra-da-da, ei
da-da-ra-ra-ra-da-da
da-da-ra-ra-ra-da-da
da-da-ra-ra-ra-da-da
da-da-ra-ra-ra-da-da
[verso 1: eloy polemico]
tupac, aqui, ‘taria vendendo coca
ou levaria cento e onze numa madrugada (uh)
nem todo preto tem que ter razão, é poucas
mas esses cinco, aqui, pra aparecer, não faz piada (não, não)
nosso stand-up é hino, sem o luda
punho cerrado, discurso não muda
meu protocolo gruda nos inconformados (ei!)
meu sobrenome é uma mutilação
e eu te pergunto: quem que apagou meu p-ssado? (quem?)
os pms ainda tapam o sol com a peneira
a jim crow tá viva (uh)
amigo, essa é sua versão brasileira
fazendo a coisa certa, eu vivo até os cem (aham)
fazendo rap, eu vou além, que a vida é p-ssageira
pra mim, todo dia é segunda-feira
não aceito cara-pálida rindo e falando asneira
do rancho pro mundo
quebrando as barreiras e cruzando as fronteiras (la-la-la, la-la)
e, se depender de mim, ‘cês todos vão comer poeira (rááá!)
[verso 2: nabil]
olá, milli vanillis, o nabil tá na trincheira
como fênix, com a maldade comum da s-xta-feira
não é macio, kennedy; balas em john kennedy
soco com lennox, atropelo como pusha t
pretos em problema social, psicótico mental
sente -rg-smo quando dizem: “favelado é tudo igual”
orixá protege mesmo quando crê o caos
veloz como queniano, desde ilha shark
vendo eles chaparem no clipe do gambino
hipócritas, esses meninos
pais de filhos que não brincam com nossos filhos
não tô rindo!
num dirigível, esconde a prata
e a síndrome de shaka zulu na cidade que nos aborta
te ensino a brincar de hip-hop
com linhas de 220, cerol no copo
eles dizem que a navalha corta
nossa carne fraca por escolhas tortas
como a sinfonia nos gritando “rende-se!” em apêndice
[ponte]
tcha-ra-ra-ra-ra-ra-da-da
tcha-ra-ra-ra-ra-ra-da-da
é bem fácil ‘cê cair
tcha-ra-ra-ra-ra-ra-da-da
tcha-ra-ra-ra-ra-ra-da-da
tcha-ra-ra-ra-ra-ra-da-da
tcha-ra-ra-ra-ra-ra-da-da
é bem fácil ‘cê cair
tcha-ra-ra-ra-ra-ra-da-da
tcha-ra-ra-ra-ra-ra-da-da
[verso 3: nego max]
ra-psicocinese, a mente sobre a matéria
artéria que pulsa, explode, expulsa as bactérias
quitéria nos fones, força interiorana periférica
gueto da via láctea, lado sul da américa
mérito não existe onde saúde e educação é luxo
mas, pro azar deles, eu sou bruxo e não dou brecha
dou uns puxos e p-sso a festa pros gorilas (what’s up?)
nego motherf-ckin’ max, a.k.a. ku klux k!lla
vejo tanta coisa que tudo que eu faço parece que é pouco
bolo um plano, bolo um beck, faço um rap, fico louco
fico rouco de tanto externar energia cinética
telepatia eletromagnética atravessa as travessas
vários travessos travados pelo caminho
destilo o antídoto e vou nessa
não tô sozinho, é nova era
os pretos panteras, tacou no fogo com tudo
sem medo de anhanguera
[verso 4: dow raiz]
ei, falam mais de hitler do que cristo (wowww!)
a moda é fingir que não é racista pra não se sentir omisso
a máscara da mentira eu avisto
acredita num branco de olho azul, não em um deus mestiço
senhor, o quanto foi difícil aqui
de ’64 a ’18, o mesmo filme
o golpe que faz você dar facada em si
o tempo em que ninguém consegue mais se ouvir
eu vi que não é questão de cor, nem cl-sse social
questão de não ver o próximo como algo mau
e esses raps de coxinha? (ha, ha, ha!)
que conseguem bater o recorde
de ideia torta em uma simples linha
apropriação sem noção; sai, zica! banzai
acredito que tem hanc-ck
implica que tem peter tosh e fica
por segundo, nasce (heh-ha)
mas só a gente não acredita nessas fitas
[verso 5: zudizilla]
yeah, yeah
zudi no moio e o zilla no mic check, yeah
sensimilla no bong; no copo, um bourbon
nas linhas, um gênio
na mente, o sistema sináptico complexo
na vida, eu sou arthur bispo do rosário
sigo confundindo falsos mestres
abro caminho pros pretos encontrarem o quilombo
deixando os cuzões em segundo igual rosberg
minha adrenalina não provém das linhas
respeito das linhas, mas basta chegar essas linhas… ish!
respeita essas linhas, chefe
mantenho em sigilo aquilo que eu acho até que
comecem a nos citar entre mitos
e eles, nos recreios da creche
descendente do açoite que fez branco rico
não preciso de vários flows
preciso só de um que mantém vivo o rap
deslizo igual usain boy no bowl, cigarro e fogo
um fone com dizasterpiece
um tênis fodido e um b.o. no bolso
desejo em dobro o que eles querem pra mim
são cinco pretos, flow ja para e vira wakanda aqui
[outro]
tcha-ra-ra-ra-ra-ra-da-da
tcha-ra-ra-ra-ra-ra-da-da
é bem fácil ‘cê cair
tcha-ra-ra-ra-ra-ra-da-da
tcha-ra-ra-ra-ra-ra-da-da
tcha-ra-ra-ra-ra-ra-da-da
tcha-ra-ra-ra-ra-ra-da-da
é bem fácil ‘cê cair
tcha-ra-ra-ra-ra-ra-da-da
tcha-ra-ra-ra-ra-ra-da-da
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