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letra de terminal - pyna

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[verse – mc pyna]
temos passagens estreitas, vê se andas às direitas
ou levas pau, onde ando só vejo caras de mau
se para é zau, adeus carteira é pra’ isso que tem feira
pra isso e navalhada, touros eles tão fora da tourada
estouros não se falam as baixas aqui nunca param
realmente o rio tá seco, é diferente do beco
o sangue não se aguenta cá dentro, é sempre
sempre assim, muitas caras que já vi e já não moram aqui
o medo moleque ta senti, um concеlho para ti
se eles, sе eles se meterem a latir, é melhor você começar a fugir
porque aqui não há lobos, mas há cercos aos molhos
podem parecer poucos, mas comem seus olhos
a vida é cruel, ruas mais escuras que o fratel
mesmo que tenhas um carro fatela, pegam nela
a jante metalizada, pintada de uma cor engraçada
é o chuning é o ricer, o senhor é a polícia, goodbye sir
nem usam bandanas, porque na zona já há muitas canas
cenas americanizadas não entram na zona da velha guarda
é a dona bela chamada de facada, aqui nas fachadas
tudo prego a ferro, vitrine partida, se ouve o berro
o berro dos que têm dinheiro, tinham
o pessoal é faminto e alinham, nas práticas ilegais
dos que não tem ajuda dos pais, os tais azarados
que se metem em caminhos apertados
desgosta do gasto da sola dos sapatos
se movem em carros furtados
é a república das banani e o país está cheio de macacos

[verse – arrebent8 & papa g]
o teu reinado não é duradouro
vos mato a todos tipo matadouro
pego no meu barco e dou voltas ao douro
tipo que sou pirata em busca do tesouro

vens no meu bairro e és abafado
só tens vaidade, cabelo pintado
esse colar nem é teu é roubado
mais uma dessas e ficas grifado

quando eu e os meus passamos fazem cortesia
tu e os teus tropinhas é só chungaria
ficam todos minados só com uma sangria
que morcões do caralho já dizia a minha tia

as tuas rimas dão me comichão
tão podres e fracas que nem passam do chão
nesse game meu rapaz eu estou na dianteira
só ganhas guito com os teus álbuns se os venderes na feira

atingi o excesso de bandidagem
cada concerto é uma viagem
lavas tu a louça à mao
eu me divirto
na mansão
rodiado de criadagem
a ti falta te coragem
e um carro na garagem
passo por ti no meu ferrari
enquanto a dama um faz um charro
e tu à espera do teu autocarro
a dreds como tu eu não dou cana
à noite das voltas na tua cama
com medo que eu te apareça à porta
se te parto a cara ela fica torta

o estado da minha raiva
tá mais quente que frio
ponho te inconsciente
enfio te numa carrinha
e levo te pro lavradio
chegas lá tiro-te o pio
o meu rap é doentio
o teu me dá calafrio
a minha casa é o barreiro
a tua é no fundo do rio

aprende moço isso não é uma race
volta pro teu bairro sai do meu place
connosco a dica é no face no case
aprende o nosso lema no pain no gain

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