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letra de à palavra - profjam

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[intro]
talvez ninguém saiba, eu sei…yeah
yeah

[refrão]
hoje vou limpar o roupeiro
viver no escuro, toupeira
essa tua luz eu tapei-a
só dou à palavra o que eu vejo
só dou à palavra o que eu sei
só ‘tou a abalar o que houver
‘tou fora da arca, noé!
e ‘tou na balada com bués…
(sei onde é o norte, é caminhar!)

troco a night pelo day
(de preto como a morte, a combinar!)
hmmm não há nada que odeie
(‘tou a viver a sorte do herói)
vim te soltar dessa cadeia
(um novo capítulo da história)
la la lé la la lé yé

[verso 1]
sangue na faca, sou um pária quase…
tanto mano na foto que p-ssa com falsa face
nem um santo sufoca na fossa que não faça caso
só que eu ‘tou noutra moca com o p-sso ao paradise…
como é que me puseste na terra?
eu sou uma fera, um monstro, um phantom
já te disseram que essa merda foi um crime, pai?
eu vou foder a perna na corrida, tanto esperma nessa vida
o ventre dela espera um creampie…
e se ela não se vier eu dou-lhe a d-ck again
o finger mete-se, a língua mexe
e ainda lhe cuspo um sick fire…
aí derrete-se, nunca apresso, pés na maratona
a pressa não compensa, vi que quem vai no sprint cai…
“levanta-te e anda!”
deus certificou-me… i’m a certified g (gang gang)
só ele sabe o meu nome… prof e mário é daqui!
se ‘tá lit eu sou o lume… faço cinza do beat…
eu sou o meu aluno… e deixo o sumário ‘pa ti..
eu não falo à toa, nem que a voz me doa
cabeça na coroa, perfect fit!
um beto de lisboa
vê como é que eu ‘tou a cuspir a lagoa da cor
que quero que fique…
white como a coca, o meu lema é go hard
lutar como o gohan até que o cérebro frite…
igual a mim não há, linguista com o noam
devo ser uma boa, aperto, espero, pito…
“‘pa que é que falas de dinero se noutra era não era -ssim?”
mano eu fiz o jogo do sério co’ devil e não sorri
aprendi que a vida custa, só que não custava a mim
vivia da guita dos cotas e só queimava weed…
pensava que era woke mas juro ‘tava a dormir
num coma profundo vindo do fumo duma king
não fiz pelo mundo, nem pelo outro, nem por mim
de consciência tranquila “a culpa não pode ser minha”!
culpava o polvo pelo mal do mundo,
achava que o povo era lavado
culpava as empresas pelo fumo
montado num carro com um cigarro… u get me?
vi que a minha mão ‘tá ligada ao meu corpo
que ‘tá ligado à minha mind
que ‘tá ligada à minha soul
que ‘tá ligada ao nosso pai
que ‘tá ligado no todo
então se jogas na life tens sempre a mão no controlo!

[refrão]
hoje vou limpar o roupeiro
viver no escuro, toupeira
essa tua luz eu tapei-a
só dou à palavra o que eu vejo
só dou à palavra o que eu sei
só ‘tou a abalar o que houver
‘tou fora da arca, noé!
e ‘tou na balada com bués…

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