letra de safira - pródigo & víruz
[verso 1: pródigo]
dei-te energias, em harmonias
ver-te enquanto dormias, não queria mais regalias
tava preso ao teu requinte como caxias
eu pensava que eras diferente como caligrafias
manias, taras, fazias o meu mundo andar à roda
valiosa, importada da serra leoa
contigo o tempo voa, perde-se como foz côa
eras a primavera, fresca, aloé vera
a fera com etiqueta, suave silhueta
sentada no meu colo era o efeito borboleta
perdidos em suspiros até de manhã
a tirar-te os vestidos, eras o meu talismã
guronsan pá ressaca depois do lux, até fazer luz
enrolados nos bancos perdias sempre os ganchos
e as pulseiras na brincadeira de lx à ericeira
confessaste, nunca te tocaram desta maneira
loucuras às escuras nas dunas, nos montes
na tua casa quando as manas dão o baza
maratonas em zonas erógenas, adoras
dizias que ficavas em brasa
e querias, passarmos os dias
em sítios exóticos como kinshasa
de roupão, deitada no colchão
acreditava era paixão ardente como cachaça
mas a sorte escassa, tipo a massa
mais um minuto e tínhamos feito um puto
desculpa se alguma vez, foda-se, fui bruto
era o álcool a falar, não devia ‘tar enxuto
ainda te iludes, por muito que procures substituto
até apagares os mails que te mandei p’ra maputo
conclusão, até mais não, boa sorte na profissão
foi preciso bazares p’ra me voltar a inspiração
[refrão: pródigo & víruz]
eu dei-te pétalas, tu querias pérolas e rubis
moet chandon em jacuzzis
imperatriz coberta em filigrana
‘tava preso ao teu sabor como açúcar de cana
tempo não engana, só mais uma semana
sem o teu brilho faz-me sentir na jana
sabia que eras vampira, mas ‘tavas na minha mira
tu eras preciosa como safira
[bridge]
[verso 2: víruz]
vou-te tratar por tu porque já nem recordo o teu nome
dei-te amor todas as noites por baixo do cobertor
só acho, que foi pior perder horas e suor
a desenterrar o passado e usá-lo como um produtor
tu sabias e eu sabia não é preciso ser sábio
mentiras causam feridas como herpes no lábio
com cara de parvo impávido assisti à nossa queda
tragédia grega em pedra negra como pompeia
fomos à boleia com o desejo como laura esquivel
e agora vejo num outro nível que foste sereia
incapaz de teres os pés bem assentes na terra
eu fui capaz de por ti rastejar na merda
o nosso erro crasso foi tentar
encontrar noutros braços os nossos abraços
não foi por acaso que o sabor amargo
e fora de prazo dos remorsos
gastaram os ossos, e prós dentes foram ácido
abraçados como um laço, conversa puxa conversa
no carro em frente ao teatro, seria tudo uma peça?
talvez te tenha pressionado tipo botão de emergência
senti-me aprisionado num elevador da decadência
queria ter-te a meu lado como parte da minha essência
mas estamos afastados como amantes por correspondência
no concerto da úrsula foste mais fria que rússia
uma nega confusa quando te toquei com minúcia
atitudes cegas? perco o norte como bússola
não falámos em tréguas, a raiva é maior do que ursa
sem desculpas nem luvas, deixas impressões difusas
queres um gajo com casa e casas com essas lamúrias
fizeste papel de lúnia, às escuras como viúvas
foste ícaro no labirinto, perdida entre curvas
ideias estapafúrdias, tomaste a melhor decisão
foi preciso bazares para me voltar a inspiração
[refrão: pródigo & víruz]
eu dei-te pétalas, tu querias pérolas e rubis
moet chandon em jacuzzis
imperatriz coberta em filigrana
‘tava preso ao teu sabor como açúcar de cana
tempo não engana, só mais uma semana
sem o teu brilho faz-me sentir na jana
sabia que eras vampira, mas tavas na minha mira
tu eras preciosa como safira
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