letra de paixão marroquina - pródigo & víruz
[verso 1: víruz]
digo-te em carta aberta, sinto falta de cada directa
a época de seca é dura e dura, quase uma década
a pétala perfuma a duna, faço uma, só pela gula
quero-te nua sem pudores, coberta com flores
sozinhos nos açores, ciclones num precipício
com os aromas e sabores, fico à toa no fumício
nuvens enchem-me a mona, mas não me torno submisso
às tuas irmãs duras casmurras, são só vigarice
não te traiu nem saio do nosso círculo restrito, sem trinco
o meu cofre é um brinco (brinco) contigo, até trinco
no caminho do cachimbo sou índio sob o feitiço
e não um chibo sem princípios que impinge algo postiço
até ao céu neste jogo, queimo o troféu com o fogo
logo, tiro do bolso, aqueço-te na mão com um sopro
sorris e algo me diz que é perigoso ser guloso, corajoso
exploro o teu corpo quente, doce, apetitoso
és sumarenta e melosa em lençóis de seda de rosa
em dias de borga com bogas, deduzo que o teu calor afoga
deixo-te a pele rugosa, respiro sem deixar folga
com inspirações encho os pulmoes, sou praticante de yoga
“a tua orla de luz”, papel de arroz ou chilons
são bons momentos com tons de sons em bongos bem gordos
todos, querem um conto e eu conto ter-te em sintonia
no sotão, na mina, só companhia da marroquina
[refrão: víruz & pródigo]
paixão marroquina, tu que ‘tás tão longe
por entre dunas só fumas bom meláço, aos montes
tens vários clientes, mas ao menos não escondes
o nosso amor é de todos, todos querem ter contos
paixão marroquina, tu que ‘tás tão longe
por entre dunas só fumas bom meláço, aos montes
tens vários clientes, mas ao menos não escondes
o nosso amor é de todos, o nosso amor é de todos
[verso 2: pródigo]
eu quero vê-las derretidas, queridas são perseguidas
noites frias, rossa rossa, acabas com as mãos encardidas
altivas, quero-as grandes, fazer amor na palhota
largo a nota mas nota, vais é levar ‘ca bomboca
solto a broca, troca as ideias às duias mais doidas
danadas por devaneio, mas eu vou dar-te bem feio, e forte
juro p’la minha saúde, contigo oiço cítaras, concertos de alaúde
é o delírio, sem câmara ou vídeo, a cores e em directo
só tu me aqueces, sem stress, nem salamaleques
como a severa és severa, quem me dera que nunca esgotasses
olhos castanhos, reflexos esverdeados
tenho saudades daqueles bons bocados
tu em vestidos justos transparentes, os dois refastelados
adocicado, o cheiro é avassalador
quando ‘tás ao rubro, eu juro, a borbulhar de fervor
são tempestades na cabeça, nuvens negras trovejantes
vou ripar-te nas curvas até gritares como um chiante
fica ciente, quem não deve não teme
desculpa todas as vezes que te pus os palitos de la rene
[refrão: víruz & pródigo]
paixão marroquina, tu que ‘tás tão longe
por entre dunas só fumas bom meláço, aos montes
tens vários clientes, mas ao menos não escondes
o nosso amor é de todos, todos querem ter contos
paixão marroquina, tu que ‘tás tão longe
por entre dunas só fumas bom meláço, aos montes
tens vários clientes, mas ao menos não escondes
o nosso amor é de todos, o nosso amor é de todos
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