letra de universo em crise - prod 08
[verso 1]
preciso falar com alguém. por favor, me dê atenção
corações fora do gancho não atendem a ligação
cada qual na sua redoma, num coma particular
cada qual num universo de mágoas pra velejar
sentimentos diluídos em copos, frases e líricas
vômitos, escritas no papel do disk pizza
conflitos internos, inferno no paraíso
advogados de caim e ovelhas pra sacrifício
na fila pro abate, arrebate psicológico
fitas que enlouquecem maloca filosófico
bitucas no cinzeiro, garrafas vazias
jogadas pelo chão. cicatrizes doloridas
goles de insanidade, quem sabe alivia
pulsos demarcados, corações suicidas
cada linha honrada, -rg-smo, peito estufa
porque, se não te toca, não foca em porra nenhuma
[refrão]
universo em crise
(ho, ho, yeah)
sem rumo e sem plano
universo em crise
(ho, ho, yeah)
um milhão de seres sozinhos
[verso 2]
lágrimas que borram letras, mundo complexo
marcas de batom na seda… muito s-xo
evas e adões, serpentes e devotos
milhões de questões. hey, enche meu copo
sangue na banheira que comece os jogos!
o choro do palhaço é que anima os porcos
peitos transbordando, de tanto vazio
corações queimando nesse universo frio
cegueira kamikaze, efeito vide bula
mais um p-sso à frente no abismo que ‘cê pula
leram meu destino que tava na contramão
vários farol na cara indo em outra direção
solidão, escuridão que ofusca o que ‘tá claro
um abraço é bijouteria que vale mais que diamante raro
não vou largar o remo em mares de frustrados
sobrevivo de pé onde muitos morrem sentados
[refrão]
universo em crise
(ho, ho, yeah)
sem rumo e sem plano
universo em crise
(ho, ho, yeah)
um milhão de seres sozinhos
[ponte]
amante da mente insana lá no vapor
(vem pra minha cama por querer)
morada predileta, inquilina da dor
(sem me perguntar, me fez sofrer)
amante da mente insana lá no vapor
(vem pra minha cama por querer)
morada predileta, inquilina da dor
(sem me perguntar, me fez sofrer)
[verso 3]
um drink, um gole, na taça, servido por iscariotes
feridas não estancadas, complexos de um alcoholic
se fode se não acha-se num mundo filho de b–tchs
respiro pra não afogar, no silêncio desse cálice
hãhã sentimento em alquimia
purifico a alma n-bre na água benta lá da pia
demônios, incertezas, nossa prisão sem muro
tente apagar minha luz, não tenho medo do escuro
[refrão]
universo em crise
(ho, ho, yeah)
sem rumo e sem plano
universo em crise
(ho, ho, yeah)
um milhão de seres sozinhos
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