
letra de a ave negra em minha porta - poetisa dissecada
[verso 1]
foi uma vez: eu refletia, à meia-noite erma e sombria
a ler doutrinas de outro tempo em antigos manuais
claramente eu o relembro! era gélido o dezembro
e o fogo animava o chão de sombras fantasmais
a seda rubra da cortina arfava em lúgubre surdina
arrepiando-me e evocando medos sepulcrais
sondei a noite erma e tranquila, olhei-a fundo, a perquiri-la
sonhando sonhos que ninguém ousou sonhar iguais
[refrão]
havia um corvo em minha porta
que dizia “nunca mais!”
a ave negra em minha porta
[verso 2]
profeta! brado – ó ser do mal! profeta sempre, ave infernal
que o tentador lançou do abismo, ou que arrojaram temporais
“profeta! brado – ó ser do mal! profeta sempre, ave infernal!
pelos céus, por esse deus que adoram todos os mortais
seja essa a nossa despedida! – me ergo e grito, alma incendida
volta de novo à tempestade, aos negros antros infernais
e lá ficou, hirto, sombrio, ainda o vejo, horas a fio
inerte, inerte, sempre em meus umbrais
[refrão]
havia um corvo em minha porta
que dizia “nunca mais!”
havia um corvo em minha porta
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