letra de museu de cristo - pedro bento e zé da estrada
fiz a casa de taipa no alto da serra
cobri com coqueiro quem vê se admira
eu fiz um fogão e um forno de lenha
todinho de barro no gosto caipira
fiz uma jangada e um samburá
toda de taboca pra pescar traíra
eu fiz um monjolo também um engenho
uma rede de esteira amarrada de embira.
a essência divina da felicidade
é minha palhoça e meu mausoléu
enfrento o sol com a camada de ozônio
nas palhas trançadas do meu chapéu
e à noite eu sinto a presença de cristo
esculpindo estrelas no negro painel
no balanço da rede adormeço olhando
a lua mamando no peito do céu.
aqui onde eu moro a mãe natureza
pinta quadros vivos para os olhos meus
as figuras nascem da polpa divina
e recebe a luz da placenta de deus
na tela infinita do grande universo
também sou estampa no nascer dos seus
o sábio pintor com pincel invisível
expõe suas obras em seu próprio museu.
sou tapiocano caboclo matuto
espinha dorsal da nossa nação
sou escudo do sol e escravo da sorte
e também o elo no centeio do pão
sou servo que vivo regando as flores
sulcando esperança do seio do chão
caipira eu nasci, caipira vou morrer
e jamais vou viver longe do meu sertão.
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