letra de filho de índio - pedro bento e zé da estrada
nasci como nasce um filho de índio
criei-me no regime que é do sertão
com chapéu de couro e peixeira na cinta
gosto do traje que tinha o lampião
trazia a guaiaca cheia de bala
revólver schimidt de marca alemã.
eu ia em catira sem me convidar
fazia arruaça de prevenção
batia em violeiro que fosse marrudo
quebrava a viola e parava a função
se o dono da festa quisesse achar ruim
entrava no cano do meu garruchão.
dentro de venda eu entrava a cavalo
corria e descia as garrafas no chão
a pinga no copo em mexia com a faca
comigo bebia qualquer valentão
se ele enfrent-sse eu jogava na cara
de cabra valente eu batia a facão.
um dia encontrei o tal do malandro
de faca na cinta e porrete na mão
eu bati o pé o malvado correu
errou o caminho e bateu no portão;
deixou o paletó enroscado na cerca
pra ele acabou sua fama de bão.
letras aleatórias
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