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letra de eu não - paulo napoli & dj nuts

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[verso 1: paulo nápoli]
eu tô quebrado, meus bolsos têm tudo, menos dinheiro
brasileiro, paulistano, a beira do desespero
meu espelho não acredita no que vê quando eu venho
eu tenho revolta de sobra nos pensamentos
que se soltam como escravos no momento em que eu escrevo
versos fortes, estrofes, minha poesia de peso
devolvendo o seu desprezo pelo meu conhecimento
eu tento expor o que eu sinto, eu nunca minto, eu invento
pois depois de tanto tempo tendo zero de expressão
minha aparição na contramão, então, chama sua atenção
como a poluição política em épocas de eleição
mas eu procuro a solução dos problemas, e eles não
você me vê entre a sanidade e a loucura
seguro e no limite, na cidade nada muda
conforme a terra da garoa e as outras capitais
evoluem, mas eu sinto que querem me por pra trás
não sabem do que eu sou capaz quando eu tô no microfone
não sabem da minha vida, não sabem nem meu nome
eu sou um número em algum comportador central
na nova ordem mundial, a diferença é sempre igual
é tudo sobre o capital, porque a máquina não para
eu sei que querem me usar, mas eu não sou o cara

[verso 2: paulo nápoli]
o mundo gira a minha volta como b-boy no concreto
o tempo p-ssa, eu tenho pressa, isso me estressa, eu tô esperto
eu sou seguido de perto por câmeras e monitores
espiões agem como amigos, e amigos como impostores
escuta, eu já disse que eu não sou o cara
então, para e -n-lisa o que a minha boca fala
histórias são criadas pra tentar me por de fora
do que rola na real, só que dessa vez não rola
eu aprendi com a velha escola boas táticas e truques
pois minha gramática te ataca como socos e chutes
compare tudo, bobão, suas teorias são inúteis
pois o câmbio ainda é negro, e a plebe ainda é rude
e alguns ainda se iludem com as imagens vomitadas
24 horas por dia, na sua mente, na sua casa
pelas ruas e calçadas, em são paulo ou em todo mundo
eu circulo e jogo rimas, como tinta nos muros
como um graffiti sonoro, você consegue imaginar?
sei que parece absurdo, mas é -ssim quando eu tô no ar
não sei parar quando eu começo, eu confesso
eu não sou mais um cara enganado como o resto

[refrão: paulo nápoli]
eu sei que o mundo tá doente, mas eu não tenho a cura
eu posso até ser diferente, mas eu não sou o cara
palavra por palavra, eu na minha, você na sua
o beat para, e na sequência continua
eu sei que o mundo tá doente, mas eu não tenho a cura
posso até ser diferente, mas eu não sou o cara
palavra por palavra, eu na minha, você na sua
o beat para, e na sequência continua

[verso 3: paulo nápoli]
eu venho por baixo como metrô pra dar a volta por cima
explodi como hiroshima em chamas
todos que ainda querem falar da minha vida
com suas bocas abertas, e suas mentes fechadas
diante da descoberta que a inveja é uma merda
e isso vale para todos, a perfeição é minha meta
contra um par de olhos gordos, e sorrisos amarelos
que observam meus p-ssos, e cobiçam meu estilo
o que eu digo e o que eu faço
mestres do frac-sso, e não em cerimônia, vão ao palco
muito invocados, mas equivocados em seus atos
uns perdidos e -ssustados, e outros fingindo serem loucos
mas meu repertório manda todos para o sanatório aos poucos
um por um, dezenas, centenas, milhares
com as mensagens que eu espalho por diversos lugares
eu canto e espanto meus males
alcanço sete mares, sem frescura
usando sempre uma batida crua
pra tentar mexer a sua cabeça as vezes dura
provocando tonturas como as grandes alturas
então segura a sua onda, que aqui vai o maremoto
eu bebo a sua tempestade em um copo d’água e arroto
o hip-hop é o que me move, o que te paralisa, cara
pois eu não sou o cara que quando começa para

[saída: paulo nápoli]
saca só, saca só
eu não tenho cara de quem tem a cura
eu não sou a cura, eu não sou o cara
eu não tenho cara de quem tem a cura
eu não sou a cura, eu não sou o cara
eu não tenho cara de quem tem a cura

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