letra de milonga de capataz - paullo costa
a paisagem está mais quieta
o silêncio mais profundo
o mate está mais amargo
e o amor, maior que o mundo
restaram raios de sol
sob o chapéu e a melena
brotou este canto triste
de saudades da morena
(meus sonhos galopam ventos,
meus versos tropeiam paz
um chimarrão de saudades
daqueles de capataz
o verde manso dos campos
relembram os olhos teus
numa tristeza infinita
que sobrou do nosso adeus)
o lobuno está mais manso
parecendo compreender
que a distância muitas vezes
aumenta o nosso sofrer
restou um brilho nos olhos
e uma paisagem interior
nesta milonga sofrida
tão linda como uma flor
(meus sonhos galopam ventos,
meus versos tropeiam paz
um chimarrão de saudades
daqueles de capataz
o verde manso dos campos
relembram os olhos teus
numa tristeza infinita
que sobrou do nosso adeus)
os caminhos não têm culpa
de ida e volta eles são
me perco no corredor
de alma e coração
os caminhos se alongam
quando esta milonga eu canto
num jeit-to fronteiriço
que cala a voz do meu pranto
(meus sonhos galopam ventos,
meus versos tropeiam paz
um chimarrão de saudades
daqueles de capataz
o verde manso dos campos
relembra os olhos teus
numa tristeza infinita
que sobrou do nosso adeus)
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