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letra de amigo flanelinha - osvaldo silva

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choro só em pensar o amiguinho que eu conheci,
numa tarde de sol com um balde, água e sabão.
com a flanela na mão no sinal vermelho.
senhor roupa suja e de pés no chão.
todo dia toda hora ele tava alí
não tinha pai não tinha mãe, ele me falou:
– minha casa é a rua eu durmo nas praças. após me servir chorando me pediu:
– senhor, um trocado por favor! chorando suplicou.
– vivo nas ruas a muito tempo, comendo o pão que o diabo am-ssou,
o meu sonho é ir a escola, não lavar carros e nem cheirar cola e na minha solidão é o meu desabafo. as drogas me dominam, não consigo fugir.
o povo p-ssa e eu as vezes na praça sugando aquela cola que não tem valor.
sou filho do mundo jogado ao nada;

feito poeira na estrada,
feito poeira na estrada,
feito poeira na estrada,
feito poeira na estrada jah,
feito poeira na estrada.

choro só em pensar o amiguinho que eu conheci,
numa tarde de sol com um balde, água e sabão.
com a flanela na mão no sinal vermelho.
senhor roupa suja e de pés no chão.
todo dia toda hora ele tava alí
não tinha pai não tinha mãe, ele me falou:
– minha casa é a rua eu durmo nas praças. após me servir chorando me pediu:
– senhor, um trocado por favor! chorando suplicou.
– vivo nas ruas a muito tempo, comendo o pão que o diabo am-ssou,
o meu sonho é ir a escola, não lavar carros e nem cheirar cola e na minha solidão é o meu desabafo. as drogas me dominam, não consigo fugir.
o povo p-ssa e eu as vezes na praça sugando aquela cola que não tem valor.
sou filho do mundo jogado ao nada;

feito poeira na estrada,
feito poeira na estrada,
feito poeira na estrada,
feito poeira na estrada jah,
feito poeira na estrada.

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