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letra de a história de um poeta nunca lido - osíris (prt)

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[letra de “a história de um poeta nunca lido”]

[intro]
passa o tempo

[verso 1]
passa o tempo agora que seja como queiras
vou me submeter a transformar-me no que desejas
noites inteiras a contemplar o brilho das estrelas
a pedir desejos mas as realizações nem velas
aprendi que o sol nasce para todos mas só brilha para alguns
habitei a escuridão mas procurei a luz
nas costas carregava e assumia os teus sonhos
comprometi-me a renascer diante destes escombros
e a luz que iluminе o meu caminho
por entre batalhas noturnas
é o mеu espírito destemido
aguardo o destino, eu e a solidão sozinho
componho meu hino, a história de um poeta nunca lido
arrasto-me pela cidade, esquecido, olha para mim ferido
zangado contigo, contido com um olhar desiludido
e contudo a fazer o máximo para me manter sóbrio
isto sou eu metade raiva metade ódio

[skit]
eu não tou bebedo isso é mentira olha
é mentira eu não bebi nada
eu bebi água luso, água luso
[verso 2]
cheguei, eu estou aqui perto de ti
e vejo tanto que eu tinha planeado para mim
eu também procuro a explicação dos pássaros
o meu nome também é [?]
sobretudo espero o início dum mundo livre
como sou desmotivado espero que ele próprio se mude
desconfiado, desacreditado do próximo passo
e em cada passo caço sempre com o meu passado
falhado é o meu nome porque falho em tudo o que faço
descreve-me… só te vem à cabeça fracasso
por favor diabo deixa-me de uma vez por todas
eu não escrevo versos, eu grito à desgarrada as minhas histórias
já não és mais meu anjo da guarda (agora sou eu próprio)
podes crer nada me para (transformo em metódico o caótico)
acima de tudo mesmo que tudo mude (vou ser eu próprio)
mesmo quando bate no fundo (nunca deixar de ser eu próprio)

[verso 3]
divorciado da vida faço uma retrospetiva
relembro memórias guardadas nesta viagem introspetiva
já queimei uma floresta agora semeio a minha própria árvore
já destruí a minha cova e agora sou eu que a cavo
ferrei as unhas nas palavras que da minha boca saem
moldei o meu rosto de acordo com as lágrimas que me caem
individei-me com aqueles que se preocupam comigo
não hei de pagar a dívida porque sou mal-agradecido
nunca fui muito habilidoso, dizem que sou estranho e esquisito
entre aquelas que me acham bonito (esqueçe eu já disse isto)
muda o fundo e a personagem mas a história se repete
e que isto era a minha mão que de novo a escreve
eu repito, segredarei-te quantas vezes for preciso
que a única coisa que mereço é morrer sozinho
lamentar-me-ei desgraçado, meu companheiro será o vinho
e juntos imaginaremos aquilo que eu podia ter escrito

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