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letra de poeta da resistência - original fernandes

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[letra de “poeta da resistência” com fernandes]

[intro: manifesto de carlos marigh-lla – ao povo brasileiro]
a polícia nos acusa de terroristas e assaltantes
mas não somos outra coisa, senão revolucionários
o governo de sua parte nada pode dizer
uma rede de organismos corruptos
transformar e melhorar as condições de vida
dos operários, dos camponeses e das classes médias
nenhum homem honrado
pode aceitar a vergonha e a monstruosidade
do regime instituído pelos militares
e suas forças armadas do brasil
responderemos olho por olho, dente por dente!

[verso 1: fernandes]
é uma etеrna busca, que a vida é brusca
várias rima no pente
vеja a diferença entre o que te engorda, irmão
e o que te preenche
são gentes da gente
com sonhos na mala eu vou, inspirado em sabota
contra quem sabota meu povo
empregando coragem ao invés de revolta

é a selva de pedra, coração de gelo
enfermo eu sigo, não rendo aos seus termos
vivemos no inferno, então nada temo
sou bronco demais, teimoso demais
então eu teimo, então eu queimo
verso de traçante, rajada violenta
cuidado na rua, que nem sempre é
da forma que aparenta
uns verso criminoso, jão
inspiração bateu na minha porta
e com ela eu gozo então
mosca não (ah!) que eu vou dizer qual que é
cura pros leproso
minha letra não passa na censura
então me prenderão
por fazer apologia à fé

[ponte: fernandes]
não vou me deixar levar
por essa raiva que me faz querer acabar com tudo
não vou me desequilibrar
procuro respirar esse ar tão sujo

[verso 2: fernandes]
diga qual que é, ei zé
guerreiro bom faz o corre para se manter de pé
eu caí, levantei, to de pé, porta do morro
quem quer guerra terás, se quer paz quero em dobro
corro pra fazer meu corre, vida tá um porre
mas se eu ficar parado é certo que o couro come
livre dos tiranos, gregos e troianos
não é hollywood, móia pá stallone

menor tá com fome, vida é um teatro (ahn, ahn)
e às vezes prega peça
e como que eu vou julgar
quem foi pra ser minha peça emprega
pega pá capar, toma lá da cá
é cada um por si, e eu te passo a ciência
terra onde predomina o ódio
falar de amor é um ato de resistência
e a resistência resiste, isso te persiste
favela tá triste
pra nóis tem alpiste
e eu vendo cê gordão com um prato de bife
mandei uns beat
pra que eu transforme o ódio em letra
fiz minhas escolhas
ando trepado (ahn) com papel e caneta

[ponte: fernandes]
não vou me deixar levar
por essa raiva que me faz querer acabar com tudo
não vou me desequilibrar
procuro respirar esse ar tão sujo

[refrão: fernandes]
quero ver quem soma subir
sempre atento pá não desandar
que pecado quer te sucumbir?
tá na cova pra te arrastar
quantos irmão que eu vi subir
no intuito de se adiantar
quero motivos para sorrir
dá minha cota que eu só quero cantar

quero ver quem soma subir
sempre atento pá não desandar
que pecado quer te sucumbir?
tá na cova pra te arrastar
quantos irmão que eu vi subir
no intuito de se adiantar
quero motivos para sorrir
e eu só quero cantar

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