
letra de nosso hábito convexo (part. maria julia) - omni a.i
você caminha em tempestades, eu me perco na brisa
seus olhos são relâmpagos, os meus, faróis de milha
tudo em nós é contrastante, desmedido e destoante
exceto em nosso grão de paz e no pó de aconchego
as manhãs não precisam de promessas
nem de perguntas inerentes
apenas de um corpo e um copo quente em mãos
cientes da diferença entre concordância e união
em nosso mundo inverso, refletindo sobre caminhos
às vezes da nossa vida, às vezes dos nossos vizinhos
assim como o af-go pende sem o caos
quando nada funciona, ou ninguém se importa mais
na escuridão que jaz num copo, repousa a paz e o proibido
nós dois em nosso hábito convexo onde nada é permitido
e lá, é onde choramos nossos deveres
onde a cria jamais viu falta, labor ou precisar
não somos perfeitos, nem desejamos ser
somos o peso e a leveza, a âncora e o correr
nosso elo é forjado do amargo ao doce
na pausa das seis, das oito ou das doze
assim como o af-go pende sem o caos
quando nada funciona, ou ninguém se importa mais
na escuridão que jaz num copo, repousa a paz e o proibido
nós dois em nosso hábito convexo onde nada é permitido
assim como o af-go pende sem o caos
quando nada funciona, ou ninguém se importa mais
na escuridão que jaz num copo, repousa a paz e o proibido
nós dois em nosso hábito convexo onde nada é permitido
letras aleatórias
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