letra de alma não pequena - o simples mente & marrquise
[letra de “alma não pequena”]
[intro: marrquise]
para de pensar e nada só
[verso 1: o simples mente & sofia calvet, juntos]
o caminho é um processo, caminha, então percebe
que a cura está na uva e não no vinho desse medo
o gin é o gelo do meu ego
para que cego negue o frio do meu eu
o progresso está na ponta do meu erro
cantei uma flor com sabor a whiskey velho
é tudo parte do processo até que partas o teu espelho
a vida é um sonho até que acordes
20 anos eu escrevi em quatro estrofes
eu vi a comunhão em quatro acordes
a progressão lembrou-me a minha sorte
o trevo é a ambição entregue à morte
e a morte? nunca valeu a pena
quanto vale um investimento num poema? nunca valeu a pena
insisto em dar a cara pela alma não pequena
dar a volta e ver a vida, dstar na escola sem saída
e ver a bolha que implica
sair da minha é rebentar, ter um quadro por pintar
quando o sucesso é um caminho à beira-mar
é um caminho por calcar, no mar, eu paro de pensar
[refrão: o simples mente & sofia calvet]
então para de pensar e nada só
para de pensar e nada só
no mar penso que nada sou
então para de pensar e nada só
para de pensar, para de pensar e nada só
hm, para de pensar, para de pensar e nada só
para, para, para de pensar e nada só
[bridge: o simples mente]
estou a voltar a casa
vou aquecer as mãos e limpar a cara
aliás, amanhã vamos dar um passeio à praia
temos que cuidar das asas e voar
[verso 2: o simples mente]
o balão bem limpo lindo sobe, o calão bem lido dito só
o canhão nem fino ri-me sobre, o pavão tem disto tipo sobra
olho para o que faço e digo q’obra
e cobro e colo toda a minha visão nela
o elefante foi comido pela cobra, mas isso foi antes de sair da cela
o príncipe em princípio sobrevive
simples principe, simples simplício
está vivo sim senhor, sem suicídio
mas se o rei morre no fim, hoje eu morro no início
sou um macaco congelado, como o caco ou um gelado
simpático desconfiado todo mal habituado
no ártico congelado e chocolate confinado
afinal o macaco come o caco
que o chocolate confinado não é comido, mas queimado
e no final ele é o comido e o queimado
e no final ele é o comido e o queimado
é uma fera que finge que fere
mas prefere o que ingere para ter o fim que quer
é uma fera que finge que fere
mas prefere o que ingere para ter o fim que quer
no final ‘tou confinado, confia se te inteiras, tu acabas internado
desafinado, não conto para o campeonato
‘tou desanimado, com mais picas do que um cato
nunca cato, nunca cato, não
eu ‘tou-me a cagar para a nato
‘tou só desafinado e desanimado
numa noite vai um maço, já fumei, então eu passo
[outro: o simples mente & sofia calvet]
para de pensar, para de pensar, para de pensar
para de pensar, para de pensar, para de pensar
para de pensar e nada só
para de pensar, para de pensar, para de pensar
para de pensar, para de pensar, para de pensar
para de pensar e nada só
para de pensar e nada só
para, para, para de pensar e nada só
para, para, para de pensar e nada só
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