letra de marie - nunca mates o mandarim
mal debutaste a calçada
da janela praguejaram ao senhor
mal puseste o pé na praça
vénias fez a antiga estátua do escritor
murmurámos olhares, trocas de vida
e a velha empoleirada a ver se ouvia
os anos galgaram de rajada
e eu nunca voltei a essa praça
mas ontem parei
p’ra ver quem lá passava
vi que a estátua foi pintada
e a janela emparedada
enfim…
não te vi
marie
sentada a ler camus
quem és tù?
marie
borboletas na barriga
a avenida
parou
p’ra ver passar assim
marie
dois olhos de alecrim
aos molhos, teu jardim
marie
o café da tosta mista agora é loja de turista ocidental
o boteco clandestino agora é fino, não falam coloquial
recordo os teus sinais, a tua sina
mas os deuses não gostaram, conjuraram um destino desigual
os anos galgaram de rajada
e eu nunca voltei a essa praça
mas hoje parei para ver se te apanhava
lá sentada a conversar
com quem ousasse passar
por ti
não te vi
marie
sentada a ler foucault
quem sou?
marie
borboletas na barriga
a avenida
parou
para ver passar assim
marie
dois olhos de alecrim
aos molhos, teu jardim
marie
marie
marie
oh, marie, marie
marie
marie
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