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letra de última folha do outono - nômade, um aventureiro

[verso 1]
e quando a ultima folha do outono chegar ao chão
fecha o ciclo, inicio e fim, andando em união
o quão errado é querer capitalizar meus sonhos
em um inverno que p-ssou, das lágrimas, os donos
perdi a noção de tempo, quando o tempo me crucificou
longe de querer ser o senhor
é que a vida me mostrou o jogo através da dor
só porque fui brincar de flertar de ditador
ditar as regras inerentes, presentes na minha mente
como se pudesse simplesmente controlar o incontrolável
transformar depressão e alegria, descobri o ser indomável
que se materializa na caneta no papel e no mundo das idéias
sensibilizando aquele que não tem sentimento
acalmando os tigres, lhes servindo de alimento
lhes servindo de alimento

[refrão]
e eu já disse que posso fazer
transformar o que sinto em lazer
mas será que deve ser só pra entreter
ou faria disso o modo de viver?

será que é tão fácil jogar tudo pra trás
será que é o maldito discurso que faz?(2x)

[verso 2]
como o ruído que se ouviu naquela sala branca e vazia
surpreendendo, num carnaval, alegoria
fantasia, máscara formada de poesia, 20 versos de robert herrick
ó belo narciso, por favor não seque
música, minha vida sem você não segue
fincaste uma flecha diretamente no meu peito
que agora sangra, mas a ferida não estanca
chamem os doutores para curar o meu defeito
chamem também são pedro pra parar com a chuva que me prende
logo eu, que quero sair mesmo sendo tão inocente
logo eu, que nunca percebi que tava tudo bem na minha frente
em um sonho milionário

[refrão]

- nomade um aventureiro

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