letra de riso - noiatt
delinquente, sou crente no crime
eloquente, quando crio estou quente no crib
insuficiente, sempre preso na cripta
peso a orbitar, pego na caneta a gritar
obrigado a ser assim num sonho separado
da realidade onde saio incinerado
ensina-me a simples arte de enganar quem não é parvo
sabe que é mais um escravo, no fundo enganado
limpo a lamparina, sou um mago
uma verdade de la palice, sem police no meu yard
com quinze anos vi que o certo e o errado
são meras escolhas da vida de quem é esperto ou tapado, bom
não me arrependo de ter pisado o risco
deixo a cabeça ao relento para curar um quisto
no coração, a cidade acha que é fuga ao fisco
mas a expressão está na minha liberdade, insisto
bem tentei, mudar a minha atitude
não creio, que iria sair sortudo
atei, uma ancora ao fundo do poço
que eu nunca quebrei
não poupei, caracteres
nesta epopeia
sem talheres devoro esta ceia
conformismo é o teu prato
nesta ratoeira
vivemos na
cultura da embalagem que despreza
o conteúdo e dá destaque á beleza
porque a imagem manipula
um abelhudo e esconde a sua incoerência
surpresas
podem vir do karma escuro e das ofensas
que tu expeles com raiva nessas conversas
atropelaste nas talhas
tens sempre a tua “paciência”
eles só pediam para eu sorrir
e eu não sabia porquê
eles só pediam para eu falar
mas eu não era capaz
eles só pediam para eu sorrir
palavras navegam no universo
voltam em formas gigantes, abanam-te o alicerce
excesso de confiança, não confio numa fiança
uma aliança emprestada só é de quem a exerce
toxinas pegam-se á pele
e levam-te ao céu
transmitidas por um papel
ou por um pixel
as duas podem vir dos teus amigos
sobem duvidas até nos mais antigos
vim para limpar a língua
lapidar na lisa
detido em delito
por furtar mais lítio
lecionar as crianças perdidas
como se morassem no líbano
se és tóxico
eu bloqueio-te é lógico
o cansaço é sólido e eu só estou
no sótão no meu mundo cósmico
a criar paredes com rosas
num mundo onde eu sou misantrópico
eles só pediam para eu sorrir
e eu não sabia porquê
eles só pediam para eu falar
mas eu não era capaz
eles obrigaram-me a sorrir
eles suplicaram para eu falar
e eu só gritava a perguntar: o que é que eu faço aqui?
não sei não, não sei não não, não sei não, não sei irmão não sei
não sei não, não sei não não, não sei não, sempre a forçar o meu riso
se é para forçar o meu riso
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