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letra de vertentes de ideias - neural escape

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[verso 1]
eu vou acampar lá no fundo do meu coração
ganhar os dias com sorriso
e o inimigo vai ficar no arrego, bem pego a milhão
mas ainda -ssim confraternizo
é que o valor tá pique bomba de gás tirando lágrima
e a paz virou sonho demais na distorção da amálgama de cinzas
venenos da cidade e posturas ranzinzas, vários tipo de maldade
mas aê, sem maldade
vamos relevar, sorrir, e lembrar
qual é a voz, o quão bom que é existir e rir
pra ver se limpa a alma, e risada é mantra
vem calma, sai trauma
eu quero aula, independente
eu não quero jaula pra minha mente
e olhar pra frente, mas sem viseira
pra não moscar, senão perde a vida inteira
sonhar é necessidade pra crer e ser
acordar pra reconhecer, pra vencer, pra crescer
junta os dois com o pé no chão e blinda, né
o atrasa-lado não domina com a mente em pé
ele não domina tudo não, é questão de cooperar
e mais cor pra nossa vida, que é pra mente respirar
então respira, senão pira
vossa emoção, filosofar que hoje mata de interrogação

[refrão]
num mundo de louco e confuso
insano e urbano absurdo
em todas as vertentes de ideias
várias mentes, várias fitas, odisseias
num mundo de louco e confuso
insano e urbano absurdo
em todas as vertentes de ideias
várias mentes, várias fitas, odisseias

[verso 2: rak]
é lógico, o relógio envolve responsa
cai no óbvio, remédio, febre e cama
engana e diz que ama
desfoca o foco, eu fico
dispara raiva e fura a bola
problema dentro de casa
investir em fugir não é bom pra quem consegue
acerta a trave, na fé segue
ele leva várias brechas
de gol serviu tabletes, não sugere pois sublime
no regime não se deixa pra depois
não mosca num 2
my brother, vê que nunca é tarde
da vontade de viver e se debater no tsunami, e vencer
ter a paz, normal que a brecha trás
não se deixe confundir, na esquina tem de monte
na rua covarde te espera
do pardo vai pro amarelo
o negro vai pro camburão
a morte quer a paz
da cria se cria revolta em ver onde se cria em volta
miséria, misericórdia, tragédias que batem na porta
e o caos na bolha, as rédeas fazendo a escolta de costas
a morte pediu jazz
da fonte vem mais, não se deixe cair
a mente vai te confundir
a liberdade invade a mente, então deixa invadir
o seu sorrir, insistir, resistir
e ir pra longe daqui

[refrão]
num mundo de louco e confuso
insano e urbano absurdo
em todas as vertentes de ideias
várias mentes, várias fitas, odisseias
num mundo de louco e confuso
insano e urbano absurdo
em todas as vertentes de ideias
várias mentes, várias fitas, odisseias

[verso 3]
as estrelas se movem, enjoadas partem
caem aos espelhos salgados azuis ao norte
meu banho banhado de sol
chiqueiro cheirando a lençol
aqui é celeiro, aqui é celeiro, ração pra raça humana
iphone de geração new
se contentar com ostentar é vácuo num fio
por isso meu truta, viva na busca, na luta
cultivando a vida na penumbra
em rede, sem guia, fuga, droga, bar, esquina

[outro]
sempre haverá um novo dia pra sorrir, pra se reencontrar
renascerá com a força que defende pra não abalar
e sempre haverá um novo dia pra sorrir, pra se equilibrar
renascerá com força que defende pra não abalar
então resiste

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