letra de baladas - nei lisboa
só
nem ao menos deus por perto
mil idéias brilham
mas não molham meu deserto
e já faz tempo
que eu escuto ladainhas
as minhas, as ondas do verão
que irão bater na mesma tecla
a mesma porta
baladas de uma época remota
não há saídas
só delírios de outro midas
lambendo a tua cruz
é ouro que reluz
oh, mana
não vale a pena pagar
um centavo, um cigarro de prazer
oh, mana
eu quero é morrer
bem velhinho, -ssim, sozinho
ali, bebendo um vinho
e olhando a bunda de alguém
só
e apesar de tudo estranho
tenho inimigos que me amam
fantasmas
e garçonetes em pequim
é sempre alguém
alguém que pense em mim
enquanto o palco acende a luz do soul
a banda p-ssa e am-ssa o business-show
romanos
encharcados de poção
vivemos de paixão
e alguma grana
oh, mana
não vale a pena pagar
um centavo, um retalho de prazer
oh, mana
eu quero é morrer
bem velhinho, -ssim, sozinho
ali, bebendo um vinho
e olhando a bunda de alguém
só
muito além do jardim
viajo atrás de sombras
não sei a quem chamar
mas sei que ela diria ao acordar:
tudo bem
você me arrasou, meu bem
e qualquer dia desses como as tuas bolas
mas por hora esqueça o drama na sacol
não puxe o cobertor
não tape o sol que resta nessa dor
foi bom, não durou
oh, mana…
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