letra de ésluz - nbc (natural black colour)
[refrão]
a magia do que eu faço não se paga
és tu a minha inspiração
e quando a luz do palco se apaga
és tu quem me dá a mão
a magia do que eu faço não se paga
és tu a minha inspiração
e quando a luz do palco se apaga
és tu quem me dá a mão
[verso 1]
eu não comecei na música por fazer concertos
calores e apertos, ter os hotéis como morada
queria apenas música
a musa inspiradora que transforma a minha dor
e eu vejo o mundo de outra cor
a minha namorada quando a vida sabe a nada
e não há ninguém no mundo para acudir uma alma errada
a minha vida não era nada
tu p’ra mim és novidade desde o dia em que te conheci
ganhei uma identidade, sou para sempre um mc
quando ninguém acreditava, quantas noites padeci
eu juntei as mãos p’ra cima e agradeci
por poder chegar aqui
[refrão]
a magia do que eu faço não se paga
és tu a minha inspiração
e quando a luz do palco se apaga
és tu quem me dá a mão
a magia do que eu faço não se paga
és tu a minha inspiração
e quando a luz do palco se apaga
és tu quem me dá a mão
[verso 2]
quando comecei na música eu não tinha noção
até onde pode chegar uma canção
abalar o coração
bem-vindo ao passado, eu contei p’ra multidão
que não sabia quem eu era até então
vi lágrimas caírem, sentimento identitário
meu ombro foi o confessionário
eu partilhei o meu diário
e contigo cresci
agora somos só amigos, não [?] mc
definir o meu futuro como s-m-nte na terra
saber estar em cima não é só estar na guerra
por isso cada amigo que eu vejo no concerto
é só mais um pretexto para estarmos mais perto
e quanto mais perto
mais eu te quero dar a energia
que um dia nos juntou
p’ra estar aqui
[refrão]
a magia do que eu faço não se paga
és tu a minha inspiração
e quando a luz do palco se apaga
és tu quem me dá a mão
a magia do que eu faço não se paga
és tu a minha inspiração
e quando a luz do palco se apaga
és tu quem me dá a mão
[verso 3]
quando um dia um futuro trouxer a nostalgia
que serve de companhia
que encerra a minha agonia
só quero minhar harmonia
sem pedras na minha via
cabeça está lavada com lágrimas de alegria
p’ra muitos é um sonho, p’ra outros é utopia
p’ra mim é a minha vida estampada em caligrafia
desculpem a ousadia
mas desde muito novo que era isto o que eu queria
muitos querem groupies, noitadas e paparia
só quero estar aqui a espalhar a filosofia
contar as coisas que eu via
nem um microfone havia
ninguém se conhecia
eu adormeci e fazia sonoplastia
e ninguém interferia na minha melomania
[refrão]
a magia do que eu faço não se paga
és tu a minha inspiração
e quando a luz do palco se apaga
és tu quem me dá a mão
a magia do que eu faço não se paga
és tu a minha inspiração
e quando a luz do palco se apaga
és tu quem me dá a mão
[outro]
a magia do que eu faço não se paga
és tu a minha inspiração
e quando a luz do palco se apaga
és tu quem me dá a mão
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