letra de epitáfio - nameless pete
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eu rio jamais sem leito
à margem do tálamo
é mais-que-perfeito
nem embalso o bálsamo. (minto)
envido sem vales ser velado
até convalescer a minha verve
não vá o que lês ser verdade
“indivíduo não vê o lado e ferve.”
(dela)
(debrucei-me)
sobre o meu ócio sobremodo
sobrevivo sob esse epitáfio
sem o teu equinócio noto o dióxido
à noite aqui “estáfrio”
blindo-me e ao teu nome brindo
obsecro para que não me obceque
obséquio e não obsedo o ouvinte
em vinte nenhum merece reco-reco
(após tal, não sei)
qual de nós está mais desnudo
foi do escudo que surtiu o mortório
de “és mudo” a “és surdo”, surto
como me exumo deste velório?
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