
letra de silhuetas dissociadas - moura & meg-x
[verso 1 – moura]
seringas e agulhas
surtos e penumbras
ecoa no corredor
becos diuréticos
6fps, 180 graus
lente angular na hora certa
apocalipse do sereno não resume o misenscenico
fi-lo neurótica panorâmica panóptica
lugar onde reside donos da verdade
jargão popular: cê nem faz tua parte
saber o que não sabes metade
gralhar tuas mentiras, retrovisor na avenida
quero projetar a um universo singular
teias sociais, expondo-se demais
destruindo e re-construíndo
até que não somos mais
meros animais em prés natais
[verso 2 – meg-x]
cria de máquina
em poças de lástima
no desvio mental
pra próxima maca áspera
era só o caminho de casa
me cobrando outra vez
um crachá, ou uma marca
inspeção noturna
do introduzido código de barras
com cheiro de peles sintéticas
condição -ssasina de éticas
produção de um útil sem rédeas
em minutos contados pela cinética
movimentos continúo dos meus dias aflitos
filosofia ciborgue de meus sentidos famintos
silhuetas dissosiadas nas luminárias que devoram
como um sistema fechado tua cerne cara e extraordinária
silhuetas dissosiadas pela linha vermelha
da invenção cibertética o que me sobrou foi
o conflito do nada
letras aleatórias
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