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letra de dozetiro - monarka

[introdução]
nacalada rec., rec
monark!ll

[verso]
dos 12 tiros, o seu último trás algo apreensivo
veja nas gretas
o acaso com a melanina mais preta
menstruam becos apertados igual b-c-t-
lindo erudito cognitivo, lula cortês sonda meus tímpanos
às 2 da manhã, emaranhado no cigarro e presente está omulu
meu shinigami odeia maçãs
desenho realístico do jogo-da-forca funciona como
‘night, mother com a olhar de christopher nolan
piso no cádaver extremista de nollie
felas cozinhando algo químico com bife, mostre seu gosto por badtrips
a tia felicidade é hippie, o viveiro pode ser puro luxo e ter o clima do terceiro reich
cinza e branco, toda minha rotina resumida em doré gustave
sonâmbulo, nem reconheço o contraste, anoitecendo
a residência da democracia sobre o torcicolo das estátuas gregas paradas a milénios
devo destruí-las pra libertar
isidório dar o seu parecer a sua dita doidera sem saber que um messias por dia organiza hégiras
transforma o ferro em pedra
na frente da multidão, às costas do lacerda
final de linha cabreiro, gestante de desaparecidos e procurados
juno de tudo o que é extraviado
o terror chega e desespera (porra!)

[refrão]
morro pelo morro quando eu morro pelo morro
morro pelo morro quando eu morro pelo morro
a gêmeos mata o primogênito do infinito como o zodíaco
podre do podre
de 12 tiros, o seu último trás algo apreensivo
morro pelo morro quando eu morro pelo morro
morro pelo morro quando eu morro pelo morro

[saída]
ativa rec
ô mano, não falei pra tu não mexer nisso, mano…
falei não
tudo mentira, falei não
tudo mentira, me tira essa algema, mano…
me tira essa algema…
monark!ll
foda-se

- monarka

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