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letra de vivências - mokyniss

[intro]
calvvari gang
da cidade onde não faz frio
sentado a beira dos trilhos

[verso 1: mokyniss]
capítulos não terminados
olhos de quem não consegue dormir há dias
a loucura é nítida, assim como o seu guia
seus passos vai te levar ao caminho e à saída
trafegar pela vida
ninguém disse que seria fácil cumprir a missão
sei que sou diferente quando olho uma multidão
sei que poucos pensam sobre a mente que é tão sã
sei que muitos querem mas poucos conseguirão
paro, sinto o cansaço sem fim
paro me encontro perdido dentro de mim mesmo
deixando as preocupações a esmo
sei que poucos usariam esse termo
não sei se rabisco ou escrevo
não sei se durmo ou acordo, acordo enquanto eu durmo
insônia me persegue, sensações de outro mundo
seu corpo me aquece, enquanto queimamos fumo
visões do passados, com traços obscuros, noturnos
enquanto fujo dos turnos, descarrego tudo no sujo
calvvari conteúdo, de tudo
[verso 2: cbxlv]
(yah, yeah)
mais uma noite de crime
o som dos tiro envivesse as ruas
fugindo das foice na nuca
de fato um filme inóspito
que não acaba nunca
sentimentos e sensações de sobra
motivos pra pensar no fim
pensamentos e ações
que a rua cobra
e eu cobro muito mais de mim
corações em cacos entre fatos enterrados
o álibi silenciado
custou um bocado
o mundo tá conturbado
sintonias osquestradas tocando o atentado
e selva a fora
nego explora o proibido
vendo inimigos
envenenados
com o cálice maldito
o m-n-scrito já foi dito
desde o antigo egito
espectros da noite
pelas sombras eu levito
escutei o vito e desde então num tem mais graça
isso tudo é utopia
alimente a serpente com desgraça
esqueço momentos da vida que deram preju
vivências guardadas
almas trocadas
ligação maldita com o exú
o lado negro jamais é esquecido
tudo que tenho vivido
não me limita
vivo o próprio instinto
proibido
vomito nas linhas somente verdade
status no facebook
não te salva na cidade

- mokyniss

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