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letra de o corre - mobb (d.d.h)

[intro]
ddh no trap
ãn?
ddh no trap
nós não sabe fazer trap
ou nós sabe fazer trap?
ddh, desgraça
dois as, vandal

[verso 1: mobb]
salcity, ímã pra saciar b-tch
rate a sequência do yori, b-tch
meu corre não é love, fi
da desgraça, que a bonança farta
sem apostar nenhuma carta
vende a cara, tampa, pergunta pra mãe se o recurso é de graça
mobb monster of ned slake
explicando galeano pros fãs de drake
cê tem que ficar com o delírio
se na real é esgoto a céu aberto
e nordeste na sede
direto do hospício
pouca ideia pra discurso falido
capital não tem valor intrínseco
onde faltam sorrisos
galera não vive de fama
só pode degustar krush quem fuma as bagana
é plata o plomo, bem legal o sumo
reflexões entorno do consumo nesse mundo sujo
overfluxos
dichavo, acendo, prendo e puxo

[verso 2: baco]
espanque punk, panque pá
os mc mais sujo dessa merda
no p-ssin’ do funk
a cena é suja, fuja
que o jogo é sujo
mas o meu rap é bem mais
baco -ss-ssino lírico
zuando crack líquido
liquido mc incapaz
paz
vários quadrado cósmico e geometria
a cena é suja
como um sobrinho que se masturba
com a calcinha da tia
poliamor, eu, o rap, o polidance com aquela vadia
salvador terra dos preto, quem manda é os preto
bem vindo à terra sombria
publicidade boca em boca
é o market das biqueira
brisa né de quem cheira
mas eu quero dinheiro
aqui farinha num tá pouca
mas o meu vem primeiro
meu pirão vem primeiro
de dívidas no contrabando
e vacilo com meu bando
não fé, o da umbanda
conseguirá te salvar
rato vandal, ddh
a vida é uma droga, o sol quer raiar
afinal, mas nós vamos se drogar
afinal, mas nós vamos se drogar
exo do blues entidade maligna
para de ligar
para de queimar
seja lá quem tá com a glock em cima da esfinge, não existe enigma
já sei decifrar
já sei decifrar
já sei decifrar

[verso 3: dois as]
olha pras cara e vê se é graça
nem meu ódio nem minha brisa são de graça
não enfatiza a merda
honra a camisa, alerta
que eu aprovo a sua queda
nessa fita com a desgraça
aqui não é mi casa
p-ssa lá na casa
personificação do ódio, olho sempre em brasa
thug made in brasa
thug made in brasa, porra
é kamikaze quem me caça
pisa fofo, porra
cê não sabe o que é gangorra
não duvida da navalha
que se faça, corra
vá no bang, mate ou morra
vive preso na masmorra
sigo meu caminho, falando
“man, que se foda”
tô na porra toda
rato, mestre yoda
não tem habilidade, então -ssiste e cala a boca
maluco, cês tão de touca
meu verso é hole point, ponta oca
mades the point saca que oasis não é djoca
foda-se sua casa se família num tem
se família num tem
se família num tem
foda-se essa merda que precisa ser rico pra tá bem
ser rico pra tá bem
ó, mano, eu preciso do game
sem merda ou umas merda que têm
pra não ter que matar vai ter que ser rrá, rrá
e nov, dá dinheiro pro clan
mano, eu preciso do game
sem merda ou umas merda que têm
pra não ter que matar vai ter que ser rrá, rrá
e nova, dá dinheiro pro clan

[verso 4: vandal]
ddh, desgraça
eu, vandal, ladrão de faixa
cês duvida das minhas mala
mas eu mato até de faca
peço avesso, cara a cara
eu perdido, fecho a cara
cês duvida das minhas faixa
não é o beat, é minha alma
vivo o crime, vivo os trauma
cês não vive o que cês fala
rap game, sem batalha
poucos fazem, é patcha patcha
você fala, fala, fala
mas o gueto não abraça
bala e fogo viajada
o que rosna, viajada
vem ne mim, ela paga
sua b-c-t-, minha casa
fazia seu rap enquanto eu roubava (enquanto eu roubava)
jogava bola enquanto eu transava (enquanto eu transava)
cê tava na escola enquanto eu puxava
agora eu bagaço e você tá batendo o cartão de quebrada
sonho de vida, vida criada (vida criada)
visão de cria, funk falava (funkeiro falava)
seu rap é noventa, o meu não tem data
noventista (noventista)
você na maconha enquanto eu esticava uma mangueira pra nasa

- mobb d d h

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