letra de herança de mango e crina - miro saldanha
[eu já vim rico de berço.
minha herança não termina;
é um mango na mão direita
e a esquerda cheia… de crina.]
quem golpeia xucros pra ganhar a vida,
já conhece a manha e a ciência da lida;
a laçada certa, quando vem se abrindo,
e o vento do coice que p-ssa zunindo!
se o perigo acena, de cima do arreio,
quando um pata branca sai coiceando o freio,
me agarro no manto de nossa senhora;
não morro de susto nem antes da hora!
(porque eu nasci no rio grande; e aqui me criei,
com a fé dos humildes e o garbo de um rei.
trago, na aba do basto, um orgulho que é meu:
que de lutas só sabe quem sobreviveu!)
quem virou ginete, à custa de tombo,
conhece o cavalo no jeito do lombo;
o zebu que pula o varão da porteira
e o zumbir do laço queimando a madeira;
sabe que o tempo nos tira a confiança
e o valor da prece quando o braço cansa!
mas, quando um maleva findar minha sina,
vou deixar, de herança, o mango e a crina!
(porque eu nasci no rio grande; e aqui me criei,
com a fé dos humildes e o garbo de um rei.
trago, na aba do basto, um orgulho que é meu:
que de lutas só sabe quem sobreviveu!
trago, na aba do basto, um orgulho que é meu:
que de lutas só sabe quem sobreviveu!)
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