letra de funeral - mike el nite
[intro: nerve]
é, foi um… foi um bom ano. (verdade)
mas isso não chega. (nope)
a vida não presta
[verso 1: nerve]
faço os cálculos. notas em rolo como um parolo
desapareço. hocos pocus nalguns palcos
regra geral, depois do concerto estou esgotado
como a lotação do mesmo ou qualquer um dos meus álbuns
facto. é, um ignorante de culto (uau)
o anão fez um beat gigante. curto, mas
vou precisar de um som de fundo
de, sei lá, uma gaivota-cadáver a grasnar enquanto cuspo. (vai)
(hey) impecável
se espumar no chão, aumenta o sub e fico estável
vampiresco
corcunda, na capela
com sangue humano na paleta, a pintar um fresco. tema? vida miserável
cada vez que saio à rua
salto e abro asas em contraluz com a lua, para anunciar a caçada
admito, só quero
escolher a próxima vítima no reflexo da janela do metro, como o henrique sotero. (google)
é a nata da zona t e o senhor mistério
reúne a pequenada que na sombra crê
qualquer criança com força para segurar uma espada
está apta para combater
filhote, satanás na terra
tás na berra porque a editora paga para som bater
muita fala, mas estou para ver
contas? vamos conversar
concertos? últimos dois, tombaram três fãs, um deles antes de eu começar
quê? eu faço os cálculos
[refrão: mike el nite & nerve]
tudo vestido de preto porque a vida é um funeral
mais longo que o habitual
ou mais curto que o habitual
decrépito
inédito como ilhas caimão com regras
é o cara de um cigarro e o teu puto caixão com pernas
tudo vestido de preto porque a vida é um funeral
mais longo que o habitual
ou mais curto que o habitual
decrépito
inédito como ilhas caimão com regras
é o cara de um cigarro e o teu puto caixão com pernas
[verso 2: mike el nite + nerve]
(és rapper, dj, boa pessoa, má pessoa)
vida dupla?
deve ser a minha e deve ser minha culpa
vou daqui a acapulco e catapulto a puta
pela rua a cantar cenas estranhas como oompa loompa
charlie bit me tango down mas as entranhas upa upa!
666 é o numero da besta
só que o numero de bestas aqui faz de nós reis
e se isto é um jogo de tronos, pra mim é um jogo de tiro aos monos
por isso mata a xuxuta depois chuta que eu deixo
vá, faz lá o teu festejo
vá, adeus e um queijo depois une-te a outros meios
só são precisos dois inteiros neste cortejo fúnebre
(é para ti) podes ficar no armário mas -ssume-te
depois some-te como um empreendedor no fim do web summit(e)
isto é:
essencial como frutinha espremida
só se junta gin nesta bebida, o resto é liga orangina
para igualares este néctar precisavas dum hectare de rimas
e continuavas óbvio micróbio com enzimas em cima
(ya, porque agora andamos aí na boca do povo e tal só que)
isto é distinto tipo: tem um distintivozito
e diz não compares isto ao teu rapper favorito
dizem que fumar nites acalma os nervos – nem por isso
junta o inútil ao desagradável – vai ser bonito
duas mentes independentes independentemente
de dependermos disto como carochitos de um pente
cá a frente o ambiente tá quente como ar
vais levitar e ver que tás a falhar como dentes no intendente
entendeste?
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