letra de nuvem - mic selva x last hope
[refrão]
há uma nuvem por aí
nem sempre para aqui
mas sempre que para aqui
a gente para, sim
deixa-me ‘tar assim
deixa-me ‘tar assim
há uma nuvem por aí
nem sempre para aqui
mas sempre que para aqui
a gente para, sim
há uma nuvem por aí
nem sempre para aqui
mas sempre que para aqui
a gente para, sim
[verso 1: kappa jotta]
deixa-me ‘tar assim lazy
deixa-me ‘tar assim crazy
a pensar nas nossas aventuras
mentiras e juras
promessas, injúrias, foram tantas as loucuras, maybe
de massagens a torturas, play me
de mensagens a ternuras, blay me
sei que me amas e que me odeias
podes ser honesta, diz-me
não sou nada [?]
nem sempre estás por perto, diz-me onde é que estavas
à espera da tentativa na mesma expectativa
sei que por vezes evitas, desligas o móvel
ficas à espera que a distância te transmita calma
e então é aí que um olhar se cruza, para
e tu vens, como não vens
o que é que tens? fala
não vale a pena falarmos
toca-me na cara
que há momentos de silêncio que valem mais que mil palavras
entra no bote se faz favor
parar num spot inspirador
conta-me o teu dia de hoje
enquanto estou a compor
frases para quando tu tiveres em baixo
te ajudar a recompor
trago água para ti flor
amarelo para dar cor
ao teu olhar sedutor
enquanto a saliva cativa a intensidade
para sentir o teu sabor
então vou supor que
[refrão]
há uma nuvem por aí
nem sempre para aqui
mas sempre que para aqui
a gente para, sim
há uma nuvem por aí
nem sempre para aqui
mas sempre que para aqui
a gente para, sim
há uma nuvem por aí
nem sempre para aqui
mas sempre que para aqui
a gente para, sim
[verso 2: mic selva]
passa passa
não gosta do que eu fumo, passa
erva ‘tá cara, fica c’a taça
queimar o hash para ter fumaça
achas?
o que é que achas, diz-me
porque é que ficas triste?
tenho 24
um quarto mesmo foi trancado no quarto a queimar haxixe
e eu dou-te a dica, ouviste?
nem te acreditas, a história é verídica
tudo que eu escrevo como escrevo
é justo com o mesmo abordo com mímica
dedo do meio
que eu tenho meios e mais princípios
tu és mais pelo fim
e eu já percebi
tu tens que sair de inícios
eu tenho que sair de vícios
químicos, líricos para não escrever tudo
que eu sei que esta merda de bater no fundo
dá-me iniciativa de fazer mute
não ouço, não falo, não digo, não gravo
só se for amigo, caso contrário
se for conhecido, és ganda bravo
não contes comigo, sem ofensas
o que é que pensas
que eu ando aqui pelo convívio
é que tu podes ter a certeza
se não fosse o rap eu não ‘tava vivo
porque o peso é relativo
que a vida te dá
encolhe os ombros
tou-me a cagar é um incentivo
para mais tarde não perderem sonhos
[refrão]
há uma nuvem por aí
nem sempre para aqui
mas sempre que para aqui
a gente para, sim
há uma nuvem por aí
nem sempre para aqui
mas sempre que para aqui
a gente para, sim
há uma nuvem por aí
nem sempre para aqui
mas sempre que para aqui
a gente para, sim
deixa-me ‘tar assim
deixa-me ‘tar assim
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