letra de literatura e poesia marginal com miatã - miatã
chuva fria
chão molhado e casa vazia
pensamentos voam, enquanto o sol nasce e lumia
fumaça ganha espaço nessa cidade cinza
na mão, dança a caneta já quinta
que acaba a tinta, tentando escrever
aquilo dito indizível, incrível
realmente não acho palavra cabível
e o ser que se cansa e uma busca incerta de um paraíso
réus
pra isso até os prédios arranham os céus
ser narciso, eu friso a falta de amor
o sangue: o grafite único, contraste de cor
até as nuvens que dali brancas como algodão, ficam cinzas
com as fuligem das usinas de carvão
o mar sangra, enquanto perfuram a terra
a américa é um mundo todo de veias abertas
terra deserta, viagem incerta, habitat insano
não é mad max não, primo, bem-vindo ao centro urbano
tá foda
jurei escrever uma canção de amor
mas a amo tanto, que em pranto canto sua dor
corações movidos a gasolina e o transgênico é tanto
que até os bebês já vem com selo da monsanto
salve amaranto, flor das revoluções
eu planto a planta que devora corporações
nações em crise
mal do homem
o auto-consome esquisito
teu fone não abafa o grito da fome
mosquitos morrem e nem por isso eu vou entrar
prefiro perder meu sangue a deixar de respirar
já disse: eu não vou voltar pro pólo da guerra
não ferra
eu fiz essa música pra mãe terra
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