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letra de met'eufóricos in tha house - met'eufóricos

[preto charus]
met’eufóricos in tha house
aqui num é a disneylândia e que se foda o mickey mouse
maldade num dá pause pros reféns do estado podre
brotou em feira oeste, saca logo a arma do couldre
corre de 2mil volt, usain bolt que acompanhe
comemorando a vida sem precisar de champanhe
embaiando rimas como espadas samurais
com rap de raíz que absorve sais minerais
artes marcianas, tipo o sábio bruce lee
e todo fim pra mim são novos recomeços
rap é ferramenta, né adereço
cês são pedra no sapato enquanto eu sou pedra no rim
jean claude vandame faz enxame é nos reclames do plin plin
aqui ninguém levita, tem que ser no sapatin
-ssim que é, então não vai pisar em falso
cabelo voa e nessa muitos ficou calvo
quem tá a salvo nessa selva de concreto
me p-ssa o mic que eu relato em dialetos
com o prato predileto, beat do ghovaum
abriu o cardápio é difícil eu ficar “na um”
rap quebra regras, o zum zum zum se desintegra num instante
é estonteante, pique rádioativo
winzip de acervo de livros das estantes
acertos de tiros constantemente líricos

[diig]
vejo esses falsos profetas na nova era dos homens
morte aos que juntam riquezas usando o “vosso nome”
“piedade”: sopra o blues, ou “salto de iniciante”
criança aqui recolhe livro empoeirado da estante
evolução ou regressão à bactéria?
queria saber sobre a descoberta da antimatéria
lunático inspirado em oz, the dark side of the moon após
enquanto misséis estão apontados para nós
permaneço na mesma insônia, dieta à base de amônia
em busca de canaã, vagando na babilônia
um dia me mudo dessa selva e até compre uma goma
ouvir dizer que já estão loteando a amazônia
“rock away beach”, mais ligado que caminhoneiro viradão de arrebite
prf sinalizou, não vi, atropelei o beat
única vida nas muralhas são as cores dos grafites
da janela eu vi o tempo fechar
vi a ira em forma de raios, vi gotas se desintegrar
foi um chamado, um clamor e a súplica atendida
muitas almas que aqui ainda vagavam perdidas
qual o sentido dessa vida? se matam por tudo e morrem por nada
tudo pela emoção de segurar uma quadrada
sem saída, aceitam sopa quente em prato raso
e o soldado esfomeado atacando o próprio lado
já diz o ditado: “o errado é cobrado”
no ontem fere e mata e no amanhã é -ss-ssinado
superando as estatísticas a cada dia nesse asfalto
recém-nascido sai da maternidade praticando -ssalto
topam com pms despreparados
fábricas de saco preto devem pertencer ao estado
fiz um mergulho raso, pois já me faltavam asas
casas subterradas, presidente demitida por justa causa
visando o caos, a um p-sso do precipício
terrorista nacionais planejam explodir comícios
é só o início, é só o início…

[kami]
hoje acordei de ressaca por toda dose exaustiva
que me dopa e me livra, doce vida envenenada
quem luta pela sua causa incomodo
em quem ta acomodado a não ver mudança em nada
nadar contra maré exige esforço dobrado…
quem não tá armado nessa guerra se omite!
luxo em vidraças, sangue nas calçadas
nunca mudará em nada esse seu chato palpite
convite da tentação e neguim fácil se atrai
segue -ssim de ano em ano mesmo drama
qualquer castelo sem estrutura firme cai
e quem se julga rei do pântano se afoga na própria lama
gasolina e chamas
só pelo olhar nós já saca quem trama, não faça drama
entre amores e rudes, flores e fuzis
vi que por motivos fúteis vocês aclama
mente fria até quando esquenta o clima
nem sempre tá supimpa
rap é cacto e perfura ego que infla
mas é água no deserto pra sede de quem o tem como vida
beco sem saída, tu ter que lidar com sua própria intriga
perfeito o efeito enquanto dura a brisa, eu via
e no riso de cada hiena captei ironia

- meteuforicos

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