letra de pra quem "nois" trafica - mesclad011
[verso 1: vulgo nb]
quem arquiteta a orquestra contém a chave mestra
bicho-humano adestra, esconde a luz naquelas
a fresta mostra que a festa é maquiada
guerra declarada, mão armada não é conto de fada
os “farda” não tarda se o -ssunto é mão molhada;
porco vira presunto. tem cena manipulada
arma na mão do corpo
as folhas secas não cai o novo ciclo
saio do circo: especulações são as mesmas
lesma no jardim é ac-mulada, letras ejaculadas
oxigênio desconfigurado com a mente
totalmente diferente, é o minimo!
anotações indígenas, português elimino
flecha em quem da brecha com a cruz;
só eu sei o peso, seu verbo é indefeso
o meu é indecente, uma uzi
deixem que eu a use. o sol arde
projeto haarp em destaque, já é tarde
[refrão]
os tempos são outros, o próximo é um monstro;
celebridade, o oposto. mas pra quem nois trafica?
pra b–tch rica. um livro a um dos nossos
livre-se do ócio exposto. (2x)
[verso 2: wallah]
ampliei a visão, longe dos “no vision”
fiz toda minha lição, concluí a missão
elas querem cheque, eu só um check;
grama e dólar, “leke”. ow, mano! ow, mano!
quem tá no comando? quantos tão somando?
num meçei meus planos, nem ideia pros beats
só ideia pras b-tch. lucrando na street
f-ck the police! f-ck the police
black no palco, na tela e de chefe
tucanos me olham querendo blefe
aperto o gatilho, não vou dá milho
olha na mira da track! mano
minha pele te deixa em choque
mano, minhas rimas te deixam em choque!
b-tch, p-ssa logo a senha do cofre
b-tch, visa tudo isso por ibope
flow, escutando rock and roll
sem deixar o rec slow. a respota após o show
brow!
[refrão]
os tempos são outros, o próximo é um monstro;
celebridade, o oposto. mas pra quem nois trafica?
pra b–tch rica. um livro a um dos nossos
livre-se do ócio exposto. (2x)
[verso 3: pierre dalit]
limpe o sangue com rodo, touros são diversão
pra toureiros tolos, platéia contempla todos os ossos
é claro: movimento nosso, meu truta!
o trono é disputado de segunda à segunda
compro um maço, queimo as bitucas no espaço
perceba os olhares no espelho, devaneios
nublado a estratosfera, escuro a ionosfera
rarefeita atmosfera, nas ruas trevas e celas; merda
reptilianos eu menciono, quantos mais tiranos
mais os troncos são cortados; árvore em pedaços
mahler, brahms e beethoven
pr-ntos pra converter ouvidos de cera podres
elementar, meu caro maçom
a quebrada é um cinzeiro carlton
universitários popstars degolo na mão
pique facção nessa dicção!
crias da favela soltam rojão
letras aleatórias
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